ANTÓNIO LARGUEZA – JORNALDE NEGÓCIOS
O secretário-geral comunista avisou o primeiro-ministro que os trabalhadores não vão consentir o aumento da jornada de trabalho e o "aumento da exploração", aconselhando-o também a não desejar boas festas aos portugueses. Se o fizer convém "tapar as orelhas" para não ouvir a resposta que irá receber...
No debate quinzenal no Parlamento, Jerónimo de Sousa começou por dizer que “o roubo organizado” não será acolhido como “um roubo consentido pelos que estão a ser explorados”, lembrando medidas recentes como “o aumento da jornada de trabalho em meia-hora diária, o aumento da electricidade, das taxas moderadoras, o anúncio da linha privatizadora da Segurança Social, os cortes no subsídio de desemprego”.
“A jornada de trabalho é uma luta com mais de 100 anos. Esta tentativa brutal de pôr os trabalhadores portugueses a trabalharem mais 16 dias à borla... se está convencido que os trabalhadores vão consentir isto está muito enganado”, acrescentou o líder do PCP.
Por estas razões, concluiu visando o primeiro-ministro, “não deseje boas festas aos portugueses”. “Porque há portugueses que não vão ter uma boa ceia de Natal. Se pensar em desejá-lo tape as orelhas porque a resposta que ouviria seria muito significativa”, explicou Jerónimo de Sousa, para quem, “com estas políticas [o Executivo] está a infernizar a vida dos portugueses”.
Na resposta, Passos disse que tenciona dizer aos portugueses que sabe bem o grau de sacrifício que está a ser pedido. “Sabemos que o caminho que temos pela frente é de grandes dificuldades, mas não é um caminho que resulte de uma punição ou de um castigo”, sublinhou.
“Temos de fazer estes sacrifícios para sair da situação em que estamos. Os portugueses sabem e têm de saber que temos de conduzir uma política de salvação nacional. O que guia o meu Governo é desonerar os portugueses da dívida e dar-lhes um caminho”, concluiu Passos Coelho no debate quinzenal.
“A jornada de trabalho é uma luta com mais de 100 anos. Esta tentativa brutal de pôr os trabalhadores portugueses a trabalharem mais 16 dias à borla... se está convencido que os trabalhadores vão consentir isto está muito enganado”, acrescentou o líder do PCP.
Por estas razões, concluiu visando o primeiro-ministro, “não deseje boas festas aos portugueses”. “Porque há portugueses que não vão ter uma boa ceia de Natal. Se pensar em desejá-lo tape as orelhas porque a resposta que ouviria seria muito significativa”, explicou Jerónimo de Sousa, para quem, “com estas políticas [o Executivo] está a infernizar a vida dos portugueses”.
Na resposta, Passos disse que tenciona dizer aos portugueses que sabe bem o grau de sacrifício que está a ser pedido. “Sabemos que o caminho que temos pela frente é de grandes dificuldades, mas não é um caminho que resulte de uma punição ou de um castigo”, sublinhou.
“Temos de fazer estes sacrifícios para sair da situação em que estamos. Os portugueses sabem e têm de saber que temos de conduzir uma política de salvação nacional. O que guia o meu Governo é desonerar os portugueses da dívida e dar-lhes um caminho”, concluiu Passos Coelho no debate quinzenal.
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