domingo, 25 de dezembro de 2011

São Tomé: PR diz que não haverá estabilidade enquanto existir miséria e desemprego




MYB – LUSA, com foto

São Tomé 25 Dez. (Lusa) - O presidente são-tomense Manuel Pinto da Costa garantiu que enquanto houver miséria, pobreza e desemprego, será difícil garantir a estabilidade, paz e tranquilidade no seu país.

"Enquanto houver miséria, pobreza, gente sem trabalho, gente sem esperança, vai ser muito difícil garantirmos a estabilidade, paz e tranquilidade na nossa república", disse Pinto da Costa durante a ceia com os militares das Forças Armadas, realizada na noite de sábado no quartel.

O chefe de estado são-tomense sublinhou ainda que o arquipélago "tem todas as condições para proporcionar felicidade aos seus filhos", mas para isso "é preciso muito trabalho e muita justiça".

"Se houver trabalho poderemos produzir riqueza e essa riqueza se não for distribuída para que todos os são-tomenses possam beneficiar dela, então teremos sempre miséria e pobreza na nossa terra".

Pinto da Costa lançou por isso um desafio: transformar 2012 no "ano de arranque de São Tomé e Príncipe".

"Com a determinação lá onde nós estivermos, fazermos o melhor para realmente sairmos desse círculo eterno de pobreza e miséria. É isso que está a destruir o nosso país" acrescentou Pinto da Costa, acreditando que "2012 vai trazer mais esperança numa vida melhor para todos".

Ao exército são-tomense, Pinto da Costa expressou um desejo. "Gostaria de poder celebrar o natal de 2012 aqui, noutras condições: com maior alegria, mas também com maior disciplina porque quando se lia a mensagem do comandante vocês falavam, isso não pode ser", lamentou Pinto da Costa.

Este ano termina para os militares das Forças Armadas são-tomenses com a aprovação da revisão da Lei da Defesa Nacional e das Forças Armadas e Programação militar.

Por aprovar ficaram o Estatuto Militar, Lei das Forças Armadas, do Exército e da Guarda Costeira, Lei de Continência e Honras Militares e o Conceito Estratégico Militar.

Um conjunto de diplomas que segundo o comandante do exército, Idalécio Pachire, irá "alterar o quadro jurídico e estrutural das Forças Armadas, tornando-as mais operacional".

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