segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Brasil: Em evento sobre Holocausto, Dilma defende Estado palestino




Terra, com foto de Roberto Stuckert Filho/PR/Divulgação

Em evento do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, em Salvador (BA), a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), voltou a defender neste domingo a criação de um Estado palestino "democrático e não segregador". Em setembro de 2011, ao abrir a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Dilma afirmou que a povo palestino tinha direito "à soberania e à autodeterminação".

"O Brasil, desde sempre, foi o primeiro país a apoiar a criação do Estado israelense e é convicção do governo brasileiro que haja paz no Oriente Médio. E o governo brasileiro considera imprescindível, para essa paz, a criação de um Estado palestino democrático e não segregador", afirmou, durante cerimônia com a comunidade judaica.

A presidente citou a impossibilidade de resolver problemas "através dos conflitos armados" e defendeu a negociação da paz na região. "Nós acreditamos que, talvez até pelo fato que vivamos há 140 anos em paz com todos os nossos vizinhos, que a melhor solução é a construção de um ambiente de negociação e discussão", disse.

Durante o discurso, Dilma comparou o drama dos judeus ao da comunidade negra durante a escravidão no Brasil. Ele sustentou que o Holocausto não pode ser esquecido e deve servir como um ensinamento contra a intolerância.

Na Assembleia da ONU de 2011, em Nova York, Dilma se pronunciou sobre a criação do Estado palestino exatamente antes de o presidente americano, Barack Obama, rejeitar, em discurso, a ambição da Autoridade Palestina de se tornar membro permanente da ONU. "Lamento não poder saudar, desta tribuna, o ingresso pleno da Palestina na ONU. Assim como a maioria dos países nesta assembleia, acreditamos que é chegado o momento de termos a Palestina aqui representada a título pleno", disse a presidente, na ocasião.

3 comentários:

Anónimo disse...

Dilma engrossa o chororô do Pinheirinho, imprensa delira: enquanto isso, brasileiros correm perigo no Paraguai

Sem lá muito o que fazer, Dilma anda preocupada com sentenças da Justiça como a que obrigou os invasores do Pinheirinho a abandonar terra que não era deles: os jornalistas repercutem o fato e esquecem de cobrar providências urgentes em relação às ameaças feitas pelo “MST paraguaio” aos brasileiros proprietários de terras no vizinho Paraguai. Ano passado, o governo petista presenteou o país hermano com 250 milhões de dólares por Itaipu. A retribuição já veio: porrada nos brasileiros que produzem nas terras de lá.

Anónimo disse...

Rousseff avaliou como “barbárie” a ação da PM paulista em São José dos Campos e defendeu o “diálogo”. Não nos consta que ela tenha feito avaliação semelhante em relação aos 50 mil brasileiros assassinados todos os anos em nossas ruas infestadas de bandidos. Não fosse a mídia esquerdista, o episódio já estaria esquecido.

Deveríamos estar preocupados é com a situação dos brasileiros proprietários de terras no Paraguai. Pelo jeito, o pessoal de lá não liga muito para essa história de “diálogo”: segundo a oposição paraguaia, o governo do amigo de Lula, Fernando Lugo, incentiva os bandoleiros sem-terra a ameaçar os brasileiros. São 250 mil compatriotas de Dilma passando sufoco por lá.

Anónimo disse...

Em 2011, o Brasil reajustou em 250 milhões de dólares anuais o valor pago aos paraguaios pelo uso de Itaipu. Como retribuição, a iminente expulsão de brasileiros de suas propriedades. Divididos pelo número de brasileiros ameaçados, dá 1000 dólares para cada um: ou seja, uma bela passagem só de volta (e de primeira classe) Assunção-Brasília.

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