RTP - Foto: Wladimir Platonov, Agência Brasil
Número de vítimas por apurar
Encontrar sobreviventes é a tarefa prioritária das equipas resgate que trabalham desde a noite de quarta-feira no centro do Rio de Janeiro, depois do desabamento de três prédios de comércio e escritórios na Avenida Treze de Maio e na Rua Manoel de Carvalho, perto do Teatro Municipal. Contudo, essa é uma “possibilidade muito pequena”, reconheceu já a Proteção Civil. Por agora, as autoridades brasileiras apenas confirmam a existência de feridos. Às mãos dos socorristas terá entretanto chegado uma lista com 20 nomes de desaparecidos.
A sequência de derrocadas no coração do Rio de Janeiro ocorreu cerca das 20h30 de quarta-feira (22h30 em Lisboa). Na Avenida Treze de Maio, o Edifício Liberdade, com 20 andares, ruiu sobre um segundo prédio de quatro pisos, onde funcionava um estabelecimento comercial de produtos naturais. Este edifício acabaria também por ruir. Na Rua Manoel de Carvalho caiu o Edifício Colombo, de dez andares.
Até ao início da manhã, cinco pessoas haviam sido resgatadas com ferimentos pela equipa de busca e salvamento dos bombeiros destacada para o local, tendo sido posteriormente transportadas para o Hospital Souza Aguiar. Mas as autoridades admitem que o balanço oficial de vítimas cresça nas próximas horas. Segundo o jornal O Globo, um primeiro cálculo apontaria para 11 mortos debaixo das ruínas dos edifícios. Os socorristas referem que a lista de possíveis desaparecidos já inclui duas dezenas de nomes.
O secretário estadual da Proteção Civil admitia, durante a noite, que “a possibilidade de encontrar sobreviventes” seria “muito pequena”. “Temos relatos de familiares que acusam a existência de desaparecidos, mas não é possível precisar um número”, indicava Sérgio Simões.
Obras investigadas
Até ao início da manhã, cinco pessoas haviam sido resgatadas com ferimentos pela equipa de busca e salvamento dos bombeiros destacada para o local, tendo sido posteriormente transportadas para o Hospital Souza Aguiar. Mas as autoridades admitem que o balanço oficial de vítimas cresça nas próximas horas. Segundo o jornal O Globo, um primeiro cálculo apontaria para 11 mortos debaixo das ruínas dos edifícios. Os socorristas referem que a lista de possíveis desaparecidos já inclui duas dezenas de nomes.
O secretário estadual da Proteção Civil admitia, durante a noite, que “a possibilidade de encontrar sobreviventes” seria “muito pequena”. “Temos relatos de familiares que acusam a existência de desaparecidos, mas não é possível precisar um número”, indicava Sérgio Simões.
Obras investigadas
Toneladas de entulho preenchem agora uma área alargada. Há também automóveis debaixo de escombros. As causas do colapso ainda não foram determinadas. Citado pelo Globo, o presidente da câmara do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, sublinhou que as autoridades estão concentradas nas operações de busca e salvamento. Ainda assim, excluiu, à partida, a hipótese de uma explosão com origem numa fuga de gás. Terão sido problemas estruturais a provocar os desabamentos, na opinião do responsável.
Já o coordenador da Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), igualmente citado pelo jornal brasileiro, confirmou que havia obras em curso nos terceiro e nono andares do Edifício Liberdade. “Haverá uma consulta ao banco de dados do CREA para saber se as obras estavam registadas e vamos convocar o responsável para esclarecimentos. Queremos saber se as obras causaram o desabamento e que tipo de obra estava sendo feita. Caso a obra não tenha engenheiro responsável, o proprietário vai ser autuado por exercício ilegal da profissão”, explicou Luis Consensa.
Os edifícios e ruas contíguos foram encerrados e a administração da cidade procedeu a alterações no trânsito, que está a ser controlado por uma centena de operacionais da Guarda Municipal. A circulação do Metro do Rio, por outro lado, está a fazer-se com normalidade. Funcionários da Companhia Estadual de Gás foram chamados para cortar as linhas de abastecimento aos prédios da Avenida Treze de Maio.
(em atualização)
Já o coordenador da Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), igualmente citado pelo jornal brasileiro, confirmou que havia obras em curso nos terceiro e nono andares do Edifício Liberdade. “Haverá uma consulta ao banco de dados do CREA para saber se as obras estavam registadas e vamos convocar o responsável para esclarecimentos. Queremos saber se as obras causaram o desabamento e que tipo de obra estava sendo feita. Caso a obra não tenha engenheiro responsável, o proprietário vai ser autuado por exercício ilegal da profissão”, explicou Luis Consensa.
Os edifícios e ruas contíguos foram encerrados e a administração da cidade procedeu a alterações no trânsito, que está a ser controlado por uma centena de operacionais da Guarda Municipal. A circulação do Metro do Rio, por outro lado, está a fazer-se com normalidade. Funcionários da Companhia Estadual de Gás foram chamados para cortar as linhas de abastecimento aos prédios da Avenida Treze de Maio.
(em atualização)
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