Téla Nón, com foto
O Sindicato dos Professores e Educadores de São Tomé e Príncipe, diz que avança para greve geral e por tempo indeterminado, porque o Ministro da Educação não dialoga. Segundo o pré-aviso de greve, os professores e educadores, exigem melhores condições de trabalho e de salário.
No Pré-Aviso de greve o sindicato dos professores e educadores de São Tomé e Príncipe, começa por dizer que «não tendo recebido da direcção do Ministério da Educação Cultura e Formação, qualquer sinal que desse provas de que estivesse interessado em manter um diálogo aberto e sobretudo profícuo com relação a duas cartas que foram enviadas à sua excelência o senhor Ministro, para obter resposta sobre as preocupações que foram enviadas a este ministério no dia 20 de Julho de 2011», o pré-aviso e greve prossegue «não tendo por outro lado a Direcção do Ministério da Educação, Cultura e Formação dado mostras de querer mudar de atitude no que concerne ao diálogo, apesar do esforço que a Direcção do Sindicato, tem feito como parceiro de desenvolvimento para evitar deslize e clivagens que pudessem por em causa as relações entre as duas instituições, a Direcção do sindicato viu-se na necessidade de remeter um pré-aviso de greve em função da decisão saída da última reunião realizada no dia 14 de Janeiro de 2012, com os delegados das distintas escolas, jardins e creches do país», lê-se no pré aviso de greve.
Logo a seguir o Sindicato dos Professores e Educadores, aponta os aspectos reivindicativos que não foram analisados com o Ministro da Educação, por falta de diálogo e que sustentam a greve geral prevista para 26 de Janeiro. «Falta de diálogo o que tem relegado a classe dos Professores e Educadores para o terceiro plano. Melhoria das condições de trabalho para garantir o normal funcionamento do processo de ensino aprendizagem, embora se tenha reivindicado as melhores condições desde o início do ano lectivo», precisa o documento.
O futuro incerto dos professores e educadores, é outra reivindicação. «A situação da segurança social que não tem sido pago há muitos anos, levando a que muitos professores e educadores chegam a idade da reforma sem as devidas compensações», diz o pré aviso de greve.
As reivindicações salariais não negociadas pelo Ministro da Educação Olinto Daio, também justificam a ameaça de greve. «Pagamento de subsídio de transporte e a sua respectiva actualização Apresentação de proposta para a reposição do regime privativo no que diz respeito ao novo aumento salarial anunciado por vossa excelência no passado dia 5 de Outubro de 2011. Actualização das horas extraordinárias e clarificação do processo de pagamento do subsídio de horas extraordinárias e do desdobramento. Actualização do subsídio de docência», refere o documento.
O pré-aviso de greve que segundo Gastão Ferreira, Secretário Geral do Sindicato dos Professores e Educadores, deu entrada no Ministério da Educação na última terça feira dia 17 de Janeiro, dá ao Ministro da Educação 7 dias para atender as reivindicações. «Fim deste prazo entraremos em greve a partir das 7 horas do dia 26 de Janeiro de 2012 em todas básicas, secundárias, jardins e creches do país e por tempo indeterminado», conclui o pré aviso de greve.
Abel Veiga
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