O governo timorense enviou uma carta a Max Stahl, jornalista britânico e testemunha do Massacre Santa Cruz , para que abandonasse o edificio do estado que albergava o Centro Audiovisual Max Stahl (CAMSTL), informa o CJITL.
De acordo com um dos funcionários do CAMSTL, no passado dia 2 de Janeiro é lhes chegada uma carta proveniente do Secretariado da ASEAN-TL em que “o governo pede para saírem do edifício Memorial Hall, em Díli. Contudo não podemos fazer nada porque o nosso chefe, Max Stahl, encontra-se neste momento na Austrália e não temos para onde levar o nosso material de arquivo,” explica o funcionário.
O mesmo acontece com a Organização Timor-Leste Photographer Association(TiLPA). “Nós temos todo o direito em estar neste edifício porque contribuímos para o bem da Nação. Porque é que o governo não reconhece a nossa actividade?” questiona.
De acordo com o CJITL, o referido espaço no Memorial Hall irá ser ocupado pelo Committee on the Elimination of Discrimination agaisnt Women (CEDAW), encabeçada por Milena Pires.
Até ao momento não foi encontrada nenhuma solução para o TILPA e CAMSTL, estando estas duas organizações sem espaço físico para poder dar continuidade ao seu trabalho.
- SAPO TL com CJITL, tradução do tétum para português em Sapo TL
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