... que já terão provocado mortos e feridos
A intolerância quando provoca vítimas é condenável e preocupante mais ainda quando é encorajada, Angola precisa de paz e tranquilidade para que as eleições corram na perfeição, por isso que senhores entendam-se que o povo agradece.
A UNITA, maior partido da oposição angolana, está preocupada com o que considera serem casos de intolerância política que estarão a acontecer em Angola e que já terão provocado dois mortos e alguns feridos na primeira quinzena do ano.
Em declarações à agência Lusa, o porta-voz do partido, Alcides Sakala, considerou “mais preocupante no meio de tudo o silêncio total por parte das autoridades”.
Segundo Alcides Sakala, os últimos casos terão ocorrido nas províncias do Huambo (centro do país), onde se registaram dois mortos e sete feridos, no Uíge (norte) e Moxico (leste), com número de feridos por confirmar.
Alcides Sakala disse que a direção da UNITA está preocupada, porque as referidas ações “pela sua natureza parecem ser coordenadas”.
“São grupos de pessoas que vão atacar as instalações da UNITA, tudo que seja símbolo do partido. Parece que se pretende criar um clima de intimidação, sobretudo nas províncias”, sublinhou.
Entre os casos, Alcides Sakala citou também um episódio que teve lugar, na semana passada em Luanda, capital do país, onde uma mãe membro da OMA, organização feminina do MPLA, partido no poder, alegadamente matou o seu filho por este pertencer à JURA, organização juvenil da UNITA.
“O que nos preocupa é o silêncio das autoridades, que nem condenam, nem lamentam, o que pensamos faz encorajar estas práticas”, disse, acrescentando que o país que este ano realiza eleições gerais deve estar “num clima de mais tolerância e mais solidariedade”, vincou.
O porta-voz da UNITA salientou ainda que estas ações, que considerou recorrentes, “são más para Angola, para o Executivo, que mostra mais uma vez incapacidade de gerir o processo de paz e de reconciliação nacional”.
“Apelamos a toda a sociedade no geral, que se envolva no esforço de todo o trabalho para a criação de um clima de reconciliação”, concluiu.
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