Caso “Lancha Voadora”
Praia - O Presidente do Movimento para a Democracia (MpD, oposição), Carlos Veiga, acusou, esta terça-feira, 14 de Fevereiro, o grupo parlamentar do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, no poder) de ter impedido a audição do Governador do Banco de Cabo Verde no Parlamento, sobre o caso «Lancha Voadora».
O líder do maior partido da oposição que falava à imprensa, na Cidade da Praia, disse que a inviabilização da audição do Governador do Banco Central foi um «mau serviço prestado» pela bancada do PAICV, «tanto que os principais actores políticos cabo-verdianos concordam que Carlos Burgo deveria ser ouvido no Parlamento».
«Espero que seja uma inviabilização apenas transitória», declarou Carlos Veiga, para quem é «urgente que os cabo-verdianos e o mercado se tranquilizem em relação ao estado do sistema financeiro nacional, no que respeita à exposição, ou não, a práticas ilícitas».
Para o líder do MpD é «fundamental que se faça uma auditoria ao sistema financeiro cabo-verdiano, para que se saiba o que, efectivamente, aconteceu e qual é o grau de exposição a este tipo de práticas».
Carlos Veiga disse ainda que a bancada parlamentar do MpD, ao solicitar a presença do Governador do Banco Central na Assembleia Nacional, pretendia também saber as medidas que devem ser adoptadas para evitar que eventuais práticas possam outra vez infiltrar-se no sector financeiro do país.
«A última coisa que nós devemos desejar é que se confirme que, efectivamente, o crime organizado encontrou brechas no sistema financeiro através das quais entrou e pode entrar outras vezes», salientou Carlos Veiga, insistindo no sentido de o Governo tranquilizar os cidadãos com factos concretos, nomeadamente uma auditoria séria.
Lembrou que o seu partido não tem cavalgado esta onda ligada à operação em causa, por ser uma instituição responsável.
«Lancha Voadora» é nome que a Polícia Judiciária atribuiu à operação que realizou a 8 de Outubro, durante a qual fez a maior apreensão de sempre de droga no arquipélago.
Foram confiscadas 1,5 toneladas de cocaína em elevado estado de pureza, bem como armas, viatauras de alta cilindrada, equipamentos e dinheiro.
Na sequência da operação, oito pessoas encontram-se em prisão preventiva, na Cadeia Central da Praia, entre as quais o ex-Presidente da Bolsa de Valores, Veríssimo Pinto.
«Espero que seja uma inviabilização apenas transitória», declarou Carlos Veiga, para quem é «urgente que os cabo-verdianos e o mercado se tranquilizem em relação ao estado do sistema financeiro nacional, no que respeita à exposição, ou não, a práticas ilícitas».
Para o líder do MpD é «fundamental que se faça uma auditoria ao sistema financeiro cabo-verdiano, para que se saiba o que, efectivamente, aconteceu e qual é o grau de exposição a este tipo de práticas».
Carlos Veiga disse ainda que a bancada parlamentar do MpD, ao solicitar a presença do Governador do Banco Central na Assembleia Nacional, pretendia também saber as medidas que devem ser adoptadas para evitar que eventuais práticas possam outra vez infiltrar-se no sector financeiro do país.
«A última coisa que nós devemos desejar é que se confirme que, efectivamente, o crime organizado encontrou brechas no sistema financeiro através das quais entrou e pode entrar outras vezes», salientou Carlos Veiga, insistindo no sentido de o Governo tranquilizar os cidadãos com factos concretos, nomeadamente uma auditoria séria.
Lembrou que o seu partido não tem cavalgado esta onda ligada à operação em causa, por ser uma instituição responsável.
«Lancha Voadora» é nome que a Polícia Judiciária atribuiu à operação que realizou a 8 de Outubro, durante a qual fez a maior apreensão de sempre de droga no arquipélago.
Foram confiscadas 1,5 toneladas de cocaína em elevado estado de pureza, bem como armas, viatauras de alta cilindrada, equipamentos e dinheiro.
Na sequência da operação, oito pessoas encontram-se em prisão preventiva, na Cadeia Central da Praia, entre as quais o ex-Presidente da Bolsa de Valores, Veríssimo Pinto.
(c) PNN Portuguese News Network
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