Imagem Escolhida: VAI TRABALHAR MALANDRO! CAMBADA DE SACANAS!

CONVERSA DA TRETA PARA EMBALAR OTÁRIOS

Podemos classificar o vídeo em cima, os protagonistas e as palavras, como conversa da treta. As palavras ditas estão reportadas em artigo do jornal Público que ontem reproduzimos mais em baixo. Agora, “ao vivo”, trazemos a Imagem Escolhida do vídeo correspondente, onde dois sujeitos - que têm dado toda a atenção a conduzir-nos para um estado injusto e esclavagista – provocaram o seguinte comentário de João José Cardoso, em Aventar:

“Está-lhe no sangue, a nossa direita vende Portugal por 10 reis de mel coado. Este Gaspar vende por menos, vende pelos mercados, e demonstra aqui que a crise não passa de uma oportunidade para arrasar com direitos laborais, privatizar tudo, regressar ao pior do capitalismo português. Se o deixarmos, é claro.”

O título também o importámos do mesmo texto daquele autor mas não resistimos a acrescentar aqui parte nossa, além do “vai trabalhar malandro” e inscrever um indignado Cambada de Sacanas!  

Isso porque este vídeo não surge por acaso, porque este vídeo, esta Conversa da Treta, não foi espontânea nem corresponde à realidade acerca de intenções que possam vir a aliviar o esforço dos portugueses e a sua condição de miséria atual e agravamento futuro. Este vídeo, esta Conversa da treta, é simplesmente para nos enganar, para nos embalar numa encenação imaginada com esse propósito. Coisa simples mas que está a resultar.

De sacanas como os que estão à vista outra coisa não se poderá esperar. A intenção é provocar a sensação de uma luzinha ao fundo do túnel e desse modo aplacar os sentimentos e previstos atos de revolta por parte dos portugueses para com esta corja de servidores de uma direita desumana, antidemocrática e ressabiada que está a reaver as condições esclavagistas que os europeus e os portugueses, mais tarde, em 25 de Abril de 1974, derrotaram. Impondo um pouco mais de justiça nas condições deploráveis em que vivíamos. Não tenhamos ilusões: vamos para pior se continuarmos a deixar-nos embalar por encenações como a que apresentamos na farsa que este vídeo comporta. (redação PG - AV)