Maria José Oliveira - Público
Foi uma troca de acusações recíprocas sobre os números do desemprego. Seguro pediu a Passos para assumir que enveredou por um “caminho errado”; o primeiro-ministro evocou as “más leis laborais” da última década.
Embora o primeiro-ministro tenha escolhido para este debate quinzenal a reforma da administração central, o líder do PS introduziu na discussão a taxa de desemprego e os 14% verificados em Dezembro de 2011. António José Seguro lembrou que o Orçamento do Estado para este ano fixou, para Dezembro, uma taxa de 13,4%, e perguntou a Passos Coelho: “O que é que falhou?”
Na quinta feira, o Instituto Nacional de Estatística divulgou os números do desemprego relativos ao último trimestre de 2011. As estatísticas mostram uma subida sem precedentes de 1,6 pontos percentuais, com a taxa de desemprego a situar-se nos 14% no fim de Dezembro de 2011.
“Preocupa-nos que possa existir sinais de agravamento na taxa de desemprego”, começou por responder Passos Coelho, sublinhando que a taxa de 14% refere-se apenas último trimestre de 2011. “Em termos anuais a taxa é de 12,7%”, corrigiu. E aproveitou para criticar o secretário-geral do PS sobre a iniciativa, realizada ontem, de convocar com urgência o Secretariado Nacional socialista, devido aos números do desemprego. “Não trabalhamos à pressa. Não convoquei nenhum Conselho de Ministros para inventar propostas”, afirmou.
Outra das conclusões permitidas pelos dados do INE é a de que um em cada três desempregados está sem trabalho há mais de dois anos. Além disso, a taxa de desemprego jovem (população entre 15 e 24 anos) aumentou 35,4%. E do ponto de vista regional, o Algarve é a região mais afectada (consulte a infografia)
Num diálogo que se prolongou por cerca de 15 minutos, Seguro voltou à carga e acusou Passos de não admitir que a “receita” do Governo” falhou”. “A sua receita está errada. Chegou a altura de arrepiar caminho”, pediu Seguro. “O seu ‘custe o que custar’ pode ser-lhe grátis, mas sai muito caro aos portugueses. O senhor governa há oito meses. De uma vez por todas assuma os resultados da sua política.”
Foi nesta altura que o primeiro-ministro evocou a última década de governação, apontando que “há 12 anos o que a economia teve mais foi crédito e liquidez”. “Fizeram-se más leis laborais, que justificam a precariedade existente”, notou, “e o mau financiamento público”.
Na quinta feira, o Instituto Nacional de Estatística divulgou os números do desemprego relativos ao último trimestre de 2011. As estatísticas mostram uma subida sem precedentes de 1,6 pontos percentuais, com a taxa de desemprego a situar-se nos 14% no fim de Dezembro de 2011.
“Preocupa-nos que possa existir sinais de agravamento na taxa de desemprego”, começou por responder Passos Coelho, sublinhando que a taxa de 14% refere-se apenas último trimestre de 2011. “Em termos anuais a taxa é de 12,7%”, corrigiu. E aproveitou para criticar o secretário-geral do PS sobre a iniciativa, realizada ontem, de convocar com urgência o Secretariado Nacional socialista, devido aos números do desemprego. “Não trabalhamos à pressa. Não convoquei nenhum Conselho de Ministros para inventar propostas”, afirmou.
Outra das conclusões permitidas pelos dados do INE é a de que um em cada três desempregados está sem trabalho há mais de dois anos. Além disso, a taxa de desemprego jovem (população entre 15 e 24 anos) aumentou 35,4%. E do ponto de vista regional, o Algarve é a região mais afectada (consulte a infografia)
Num diálogo que se prolongou por cerca de 15 minutos, Seguro voltou à carga e acusou Passos de não admitir que a “receita” do Governo” falhou”. “A sua receita está errada. Chegou a altura de arrepiar caminho”, pediu Seguro. “O seu ‘custe o que custar’ pode ser-lhe grátis, mas sai muito caro aos portugueses. O senhor governa há oito meses. De uma vez por todas assuma os resultados da sua política.”
Foi nesta altura que o primeiro-ministro evocou a última década de governação, apontando que “há 12 anos o que a economia teve mais foi crédito e liquidez”. “Fizeram-se más leis laborais, que justificam a precariedade existente”, notou, “e o mau financiamento público”.
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