quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

São Tomé e Príncipe: Banco Mundial financia plano de desenvolvimento agrícola



MYB – Lusa, com foto

São Tomé, 08 fev (Lusa) - O Programa Detalhado para o Desenvolvimento da Agricultura em África (PDDAA), financiado pelo Banco Mundial, foi lançado hoje na capital são-tomense.

Aprovado pela União Africana e adotado consensualmente em 2003, em Maputo, pelos países africanos, o PDDAA é executado nos países da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC).

Um dos objetivos do programa é que os países africanos atinjam um crescimento agrícola anual de cinco por cento. Mas, para que isso seja possível, é necessário que os governos afetem pelo menos 10 por cento do seu Orçamento do Estado anual para o setor agrícola.

O lançamento do projeto na capital são-tomense visa "reunir todos os intervenientes neste setor (agrícola), nomeadamente deputados, Governo e cooperativas", para que a CEEAC possa preparar um plano de investimento agrícola para São Tomé e príncipe, disse Joel Beassen, representante do PDDAA.

São Tomé e Príncipe é o sexto país da sub-região da África central onde o programa é aplicado, depois do Chade, Repúbica do Congo, República Democrática do Congo, República Centro Africana e Burundi.

"A intenção é permitir que a agricultura assuma o papel de maior impulsionador do desenvolvimento nacional em cada um dos Estados da sub-região da África central", disse Joel Brassen.

O lançamento oficial do programa será seguido da realização de um atelier para a preparação do Pacto PDDAA e de uma convenção que, a nível nacional, o Governo deverá assinar com os autores que intervêm nos diferentes setores da agricultura.

O ministro do Plano e Desenvolvimento são-tomense, Agostinho Fernandes, lembrou que o país já tem uma Carta Política Agrícola para os setores de desenvolvimento rural e pescas, acrescentando que o governo defende o aumento e diversificação agrícola de culturas alimentares, diminuindo a dependência dos produtos importados e favorecendo a entrada dos produtos nacionais nos mercados internacionais, sobretudo da sub-região.

"Apesar das medidas já adotadas, continuamos com o sentimento de que só com reformas persistentes através de melhorias através do diálogo inter-institucional e o reforço organizacional de competências e capacidades técnicas estaremos em condições de atingir as metas a que nos propusemos", disse o ministro.

Leia mais sobre SãoTomé e Príncipe - use os símbolos da barra lateral para se ligar aos países lusófonos pretendidos

Sem comentários:

Mais lidas da semana