terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Timor-Leste: Criadas condições para realização de eleições, diplomata em Angola



Angola Press

Luanda - A Encarregada de Negócios da embaixada de Timor-Leste em Angola, Elda Ferreira, disse hoje, em Luanda, estarem criadas “todas” as condições no seu país para que as eleições presidenciais de 17 de Março próximo decorram com “tranquilidade e em segurança”.

Elda Ferreira que foi entrevistada pela Angop com o propósito de abordar os aspectos ligados a preparação do pleito, disse que no seu país há um esforço, visando criar a estabilidade necessária para “o bom êxito das eleições”.

Na terça-feira, pelo menos quatro cocktails molotov foram lançados contra a sede da Comissão Nacional de Eleições (CNE), o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) e um carro da polícia de Timor-Leste.

Apesar destes acontecimentos provocados por “grupos que gostam de instabilidade, foram já tomadas medidas no sentido de criar condições favoráveis para que tudo corra bem antes, durante e depois da eleição”, disse Elda Ferreira.

“Há um máximo esforço para que se crie mais estabilidade e o povo tem consciência de que a estabilidade é importante para se fazer a festa de democracia, que são as eleições”, frisou a representante diplomática timorense em Angola.

Entretanto, sem querer indicar “um vencedor antecipado”, Elda Ferreira admitiu que três aspirantes a cadeira presidencial timorense “são mais populares e conhecidos do povo”, nomeadamente, os antigos guerrilheiros Taur Matan Ruak e Francisco Guterres Lu Olo assim como o actual Chefe de Estado, Ramos Horta, que concorre a sua sucessão.

Em princípio não admitida o seu avanço, a candidatura de Ramos Horta deu já conhecer, agora, que não deve fazer campanha eleitoral, que oficialmente inicia no próximo dia 29, com o argumento de que “ele (o actual presidente) já é conhecido do povo”.

Os outros 10 candidatos admitidos são Francisco Gomes, Angelita Maria Francisca Pires, Rogério Lobato, Lucas da Costa, Abílio Araújo, Francisco Xavier Amaral, Fernando La Sama de Araújo, Manuel Tilman, Maria do Céu da Silva Lopes e José Luís Guterres.

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