EL - Lusa
Luanda, 20 mar (Lusa) - Angola está entre os cinco países com melhor desempenho económico e ambiental num novo índice, o Eco2 Index, elaborado por investigadores canadianos, indicou um comunicado do Ministério do Ambiente enviado à Lusa.
O índice, elaborado por investigadores do UBC Fisheries Centre e da Global Footprint Network, foi apresentado no final de fevereiro na reunião anual da Associação norte-americana para o progresso da ciência (AAAS, na sigla em inglês).
À frente de Angola ficaram a Bolívia, Namíbia, Paraguai e Argentina. Os cinco últimos são os Emirados Árabes Unidos, Coreia do Sul, Israel, Kuwait e Singapura.
A ministra do Ambiente, Fátima Jardim, disse que a posição de Angola, num universo de cerca de 150 países à escala mundial, "confirma o excelente trabalho que se está a realizar para um Ambiente mais puro e sadio".
"Só com o esforço de todos, poderemos educar ambientalmente os cidadãos, cumprindo assim os objetivos internacionalmente assumidos por Angola", concluiu Fátima Jardim.
A classificação Eco2 Index envolve 150 países e, para a elaboração, os investigadores usaram dados recolhidos entre 1997 e 2007.
Os dados económicos provêm do Banco Mundial e têm em conta os défices financeiros, a dívida pública e o produto interno bruto, enquanto os dados ecológicos foram recolhidos pela Global Footprint Network, e medem o consumo de recursos e os desperdícios produzidos por cada país em comparação com a capacidade, expressa em recursos localmente disponíveis tais como terras agrícolas e energia.
O aumento crescente da população mundial, a ameaça das mudanças climáticas e os crescentes problemas financeiros foram as principais razões que levaram os investigadores da University of British Columbia a "medir a saúde" de 150 países.
A divulgação do índice ocorre no mesmo dia em que em Luanda peritos dos Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) iniciaram os trabalhos para a conferência de ministros do setor, que na quarta-feira vão elaborar a posição comum a apresentar em junho, na cimeira da ONU sobre crescimento sustentável, no Rio de Janeiro.
Angola preside atualmente à CPLP.
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