William Mapote - Savana
As pesquisas no sector do petróleo contam actualmente com um total de 11 companhias internacionais a operarem na bacia do Rovuma, norte de Moçambique . Apesar dos primeiros indícios, os resultados já divulgados indicam que as quantidades descobertas até aqui não são comerciáveis.
“A esperança sempre existe. As pesquisas ainda estão a ser feitas e há mais furos onde serão feitas pesquisas e eventualmente podemos descobrir petróleo”, realçou Razak, numa conferência de imprensa após um encontro com o seu homólogo angolano, ligado ao sector do petróleo.
No âmbito das pesquisas em curso, Razak revelou que estão para breve mais prospecções nos blocos 1 e 4, cujos operadores são respectivamente o grupo norte-americano Anadarko e italiano ENI e “num futuro próximo” o processo iniciará nos blocos 3 e 6, onde opera a Petronas e nos blocos 2 e 5 concedidos à Statoil da Noruega.
De salientar que até ao momento o petróleo resume-se em “existência técnica”, contudo, o facto de haver ocorrências em larga escala de gás natural, faz também acreditar na possibilidade de ocorrência do chamado “ouro negro”.
Parcerias
Moçambique pretende colher experiência da República de Angola em alguns aspectos do funcionamento da indústria petrolífera em particular, e de hidrocarbonetos, no geral.
Para o efeito, Abdul Razak manteve nesta quarta-feira um encontro de trabalho com uma delegação angolana, chefiada pelo vice-ministro dos Petróleos, José Walter Inocêncio, para aprofundarem as relações neste sector.
Segundo Razak as principais áreas de interesse de Moçambique tem a ver com as ligações empresariais, formação de quadros e a “moçambicanização” das empresas a operarem na área de petróleos.“Nós queremos aprender de Angola como fazer com que a exploração da área petrolífera contribua mais para o desenvolvimento do país”, revelou.
Refira-se que ao nível da formação, 15 moçambicanos estão actualmente em Angola a receber especialização do nível médio em matérias ligadas ao sector do petróleo e os objectivos do governo, passam pelo aumento do número de estudantes, sobretudo, para o nível superior.
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