Rádio Moçambique - AIM
Uma recente viagem a Moçambique de um administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a causar incómodo e mal-estar nas mais altas esferas do banco público português.
Em causa está Rodolfo Lavrador, administrador executivo da CGD, que recentemente se deslocou a Maputo em primeira classe. Segundo apurou o jornal Correio da Manhã, a viagem esteve relacionada com as funções de Lavrador no Banco de Comércio e Investimentos (BCI), o banco em que a CGD é acionista maioritário em Moçambique, do qual é vice-presidente.
Acontece que o banco público não privilegiou a TAP, a companhia aérea nacional, mas sim Air France, e em primeira classe. Fonte da CGD contactada por aquele jornal informou ser política oficial da instituição que todos os membros da administração viajem em executiva ou equivalente, em viagens de longo curso, como foi o caso.
Na página da Air France, a viagem Lisboa/Maputo, ida e volta, custa 9955 €. Ora, em época de contenção, este valor, somado ao facto de ter viajado numa companhia estrangeira, causaram incómodo no banco público. Na TAP a viagem, em executiva, teria custado 3500 euros.
Rodolfo Lavrador, 47 anos, está na CGD desde 2008.
Sem comentários:
Enviar um comentário