quinta-feira, 24 de maio de 2012

GOVERNO DE TRANSIÇÃO TOMA POSSE NA GUINÉ-BISSAU


Empossamento de Governo da Transição - 23 de Maio de 2012 - Foto: UNIOGBIS

(GBissau) Bissau – A cerimónia da tomada de posse do novo governo de transição da Guiné-Bissau teve lugar hoje, quarta-feira em Bissau, um dia depois ter entrado em funções, depois da assinatura do decreto presidencial pelo Presidente de Transição da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo.

O novo executivo liderado por Rui Duarte de Barros, conta com 14 ministérios e 13 secretarias de Estado e é composto por algumas individualidades conhecidas na política guineense. A nova estrutura governamental contempla menos dois ministérios do que em relação ao governo de Carlos Gomes Júnior, deposto no golpe de Estado de dia 12 de Abril.

Deste novo governo fazem parte, por exemplo, o antigo primeiro-ministro guineense Faustino Imbali que é o novo ministro dos Negócios Estrangeiros do governo de transição. Além dos Negócios Estrangeiros, Faustino Imbali também vai coordenar as pastas da Cooperação Internacional e das Comunidades Guineenses na Diáspora.

E ao Comando Militar foram atribuidas três pastas – dois ministros e uma secretaria de Estado. O piloto-aviador Celestino de Carvalho, até aqui director do Instituto Nacional de Defesa, vai chefiar a pasta da Defesa e dos Combatentes da Liberdade da Pátria. O ministério do Interior vai ser liderado por António Suka Ntchama, enquanto Mussa Djata vai liderar a pasta da Secretário de Estado dos Combatentes da Liberdade da Pátria.

O porta-voz do Fórum da Oposição Democrática — partidos que lideraram as contestações ao Governo deposto no golpe de Estado — Fernando Vaz, é agora o novo ministro da Presidência do conselho de ministros, da comunicação social e dos assuntos parlamentares.

Quanto ao primeiro-ministro, Rui Duarte de Barros foi o antigo comissário Bissau-guineense na UEMOA e ex-ministro das finanças e terá agora a função de liderar o país durante este período após o golpe de 12 de Abril.

E o seu novo elenco vai dirigir os destinos da nação guineense durante os próximos 12 meses de transição. Este governo assim como a presidência do país, são frutos do Pacto de Transição entre o Parlamento e os partidos políticos da oposição sob os auspicios da organizacao regional, a CEDEAO.

Alguns membros do governo não tomaram posse por estarem ausentes do país.


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