terça-feira, 12 de junho de 2012

GÁS DE ANGOLA AVANÇA A TODO O GÁS




Primeiro carregamento de exportação de gás do projecto LNG, aconteceu por volta das 09:Horas do dia 09-05-2012, o navio Sonangol Sambizanga GNL chegou em segurança.

Primeiro carregamento de gás natural em Junho

A conclusão do primeiro carregamento de gás natural liquefeito a partir do Projecto Angola LNG, terá lugar em Junho próximo, referiu terça-feira o ministro dos Petróleos, Botelho de Vasconcelos, na intervenção que produziu na Conferência Internacional sobre Petróleo e Gás. Botelho de Vasconcelos adiantou que o início do carregamento está previsto para este mês, mas que a conclusão apenas ocorrerá em Junho próximo. Num comunicado divulgado quarta-feira pela Sonangol e citado pela Angop, a Angola LNG revelou que o navio-tanque ‘Sambizanga’ de transporte de Gás Natural Liquefeito (LNG) já se encontra na planta do terminal de exportação do Projecto Angola LNG, localizado no Soyo, onde, nos próximos dias, irá realizar testes preliminares de atracagem e conexão do sistema, tendo em vista o primeiro carregamento previsto para o mês de Junho. O comunicado adianta que a introdução do gás de alimentação na planta de LNG teve lugar no dia 15 de Março deste ano (2012), como parte do programa de testes dos equipamentos. Ainda de acordo com o comunicado da Angola LNG, seguir-se-ão agora os testes e o arranque das unidades de liquefação, prevendo-se que a produção de LNG se inicie nos finais do segundo trimestre de 2012.

Impacto positivo no crescimento económico

Segundo o ministro dos Petróleos, o Projecto Angola LNG (Gás Natural Liquefeito) irá causar um impacto positivo no crescimento económico do país, reflectido na produção de 5.2 milhões de toneladas de LNG por ano, fornecendo, de igual modo, gás butano para consumo interno e tornando o país auto-suficiente. A disponibilização pelo referido projecto de um volume de 125 milhões de pés cúbicos por dia de gás natural tratado para a Sonangol e destinado à geração de energia eléctrica e petroquímica constitui uma prova do impacto decorrente do projecto, sublinhou.

A fábrica, recentemente concluída, da Angola LNG, está localizada no Soyo, província do Zaire. Os serviços de operações e de manutenção serão fornecidos à Angola LNG pelas empresas OPCO Sociedade Operacional Angola LNG e a SOMG – Sociedade de Operações e Manutenção de Gasodutos.

Os investidores no projecto Angola LNG e os accionistas da Angola LNG Limited, da OPCO e da SOMG são a Sonangol Gás Natural, Limitada (22,8%), a Cabinda Gulf Oil Company Limited (36,4%), a BP Exploration (Angola) Limited (13,6%), a ENI Angola Production B.V. (13,6%) e a Total LNG Angola Limited (13,6%).

Abertura ao exterior foi determinante

Na sua intervenção, Botelho de Vasconcelos classificou como ‘determinante’ para o desenvolvimento célere que o sector energético nacional registou internamente nos últimos anos a abertura do sector petrolífero angolano a companhias internacionais, após a independência nacional em 1975. O ministro afirmou que o Executivo angolano optou, com sucesso, a nível do sector petrolífero, por uma política que consiste em oferecer condições atractivas ao investimento estrangeiro, dotando-as de princípios de reciprocidades de interesses e vantagens mútuas. Segundo o titular da pasta dos petróleos, a utilização de alta tecnologia fez de Angola um país petrolífero de classe mundial, numa estratégia que tem como premissa básica o aumento das reservas de petróleo e gás natural, através dos estudos geofísicos que conduzem à identificação e avaliação do potencial petrolífero.

Botelho de Vasconcelos referiu que, além de conduzirem à identificação e avaliação do potencial petrolífero, os estudos geofísicos levaram à descoberta de novas áreas exploratórias, sendo por isso que estão a ser empreendidos esforços no domínio de exploração nas áreas já identificadas. Trata-se da parte terrestre da bacia do Kwanza, águas profundas das bacias do Kwanza e do Namibe, assim como das águas ultra-profundas das bacias do baixo Congo e do Kwanza, tendo sido priorizados os blocos, em águas ultraprofundas e profundas da bacia do Kwanza, dada a relação com a sua contraparte brasileira (a bacia de Campos). Referindo-se à correlação entre as bacias do Kwanza e a de Campos (Brasil), afirmou que nestas áreas tiveram lugar grandes descobertas em reservatórios do pré-sal. ‘As bacias interiores encontram-se em fase de reconhecimento, estando em curso estudos adicionais para aprovação da prospectividade dessas áreas’.

Promovido pelo Ministério dos Petróleos, o Fundo da Associação dos Produtores de Petróleo Africanos (APPA) e África & Middle East (AME) Trade, a conferência que decorreu esta semana em Luanda debruçou-se sobre temas relativos à produção de energia em Angola, nova exploração fronteiriça e finanças e gestão de riscos nos projectos de petróleo e gás no país. (com Angop)

15 de Maio de 2012


Navio-tanque já no Soyo para testes de carregamento de LNG

Luanda – O navio-tanque "Sambizanga" de transporte de Gás Natural Liquefeito (LNG) já se encontra na planta do terminal de exportação do Projecto Angola LNG, onde, nos próximos dias, irá realizar testes preliminares de atracagem e conexão do sistema, tendo em vista o primeiro carregamento previsto para o mês de Junho.

Os accionistas da Angola LNG informaram hoje, num comunicado divulgado pela Sonangol, em Luanda, que a introdução do gás de alimentação na planta de LNG teve lugar no dia 15 de Março deste ano (2012), como parte do programa de testes dos equipamentos.

Irão seguir-se, prossegue o comunicado, os testes e o arranque das unidades de liquefacção, com a produção de LNG planeada para ter o seu início nos finais do segundo trimestre de 2012.

A fábrica, cuja construção foi recentemente concluída, está localizada no Soyo, província do Zaire. Os serviços de operações e de manutenção serão fornecidos à Angola LNG pelas empresas OPCO - Sociedade Operacional Angola LNG e a SOMG – Sociedade de Operações e Manutenção de Gasodutos.

Os investidores no projecto Angola LNG e os accionistas da Angola LNG Limited, da OPCO e da SOMG são a Sonangol Gás Natural, Limitada (22,8%), a Cabinda Gulf Oil Company Limited (36,4%), a BP Exploration (Angola) Limited (13,6%), a ENI Angola Production B.V. (13,6%) e a Total LNG Angola Limited (13,6%).


1 comentário:

Anónimo disse...

É Angola a crescer sob a sábia direcçäo do Camarada Presidente José Eduardo dos Santos, arquitecto da paz e da democracia

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