SINSE E SIM TÊM PLANO DE RAPTOS E ASSASSINATOS DE DIRIGENTES E ADVERSÁRIOS POLÍTICOS DURANTE O PERÍODO DAS ELEIÇÕES 2012
Simão B., Lisboa
LISBOA – Informações dignas dão conta, que existe um plano para raptos e assassinatos de dirigentes políticos da oposição e adversários de instituições de reivindicações civis ou de rebeldia em Angola.
Neste plano estão também os dirigentes das forças reivindicadoras da Autonomia Administrativa, Económica e Jurídica da Nação Lunda Tchokwe, ou seja dirigente do Protectorado da Lunda. Membros do SINSE e SIM indos de Angola para Lisboa, tem-se gabado nos restaurantes e bares da Capital Lusa do êxito que este esperado plano que foi gizado em Luanda vira a dar. Dizem que existe uma Lista negra de pessoas e dirigentes para serem abatidos ou desviados, os referidos agentes dizem que o país conta com um forte apoio da China, de Cuba e da Rússia, não haverá nunca primavera Árabe em Angola, não existe voz no mundo para nos impedir”, alegam os mesmos.
ANGOLA PAGA O SILÊNCIO DA MÉDIA PORTUGUESA SOBRE A “QUESTÃO DA LUNDA TCHOKWE”
As mesmas fontes, disseram que o Governo Angolano ameaçou a média Portuguesa, para não divulgar informações sobre as reivindicações dos Lundas, informações não confirmadas dizem que avultadas somas foram entregues a média Portuguesa para se manter silenciosa, em não divulgar nenhuma notícia sobre a referida reivindicação encabeçada pelo Movimento do Manifesto Jurídico Sociológico do Protectorado da Lunda.
A Rádio e Televisão Portuguesa, esta tão fiel, que até as manifestações e as intolerâncias politicas que estão acontecer na sua província ultramarina não são anunciadas para o consumo do público português, até mesmo alguns Jornais Internacionais de reconhecida idoneidade são capazes de dizer alguma coisa do que se passa em Angola. Neste silêncio estão também os Jornais Online do Mundo Lusitano, é coisa para dizer que o regime de Angola paga bem, os Portugueses cumpre só as ordens.
Quando da exposição na Sociedade de Geografia de Lisboa que demorou cerca de um mês em Portugal, sobre a viagem de Henrique Augusto Dias de Carvalho na Lunda entre 1884 – 1888 e como Primeiro Governador do Distrito Militar da Lunda, em Angola, este acto não teve eco na imprensa do regime de Luanda, como não teve impacto em Portugal, este facto demonstra a veracidade das denúncias dos agentes afectos ao SINSE e SIM em missão especializada no continente Europeu.
O silêncio Português é visto de forma flagrante, por não emitir um sinal sobre a questão, embora Portugal, precise tanto de Angola para sair da crise económica, mas o executivo de S.Bento tem um dever da moral internacional para dizer a verdade, e a média não pode ser um instrumento para a desinformação.
A partir da Capital Lusa, as fontes dizem que o Presidente do Movimento do Manifesto do Protectorado da Lunda Tchokwe, Eng.º José Mateus Zecamutchima é visto em Angola na secreta como um homem que quer dividir Angola, o que em repetidas entrevistas que o mesmo concedeu, sobretudo a VOA, a RFI´, a BBC e a média local, “ter dito somente que a sua organização defende Autonomia da Lunda Tchokwe de forma pacifica e civilizada”, existe uma entrevista gravada no “YOUTUBE” que pode ser acedida que confirma exactamente esta vontade Autonomista não a independência ou separação.
MOVIMENTAÇÕES DIPLOMÁTICAS
Informações da Capital Angolana, dizem que a secreta esta muito preocupada com o Presidente do Manifesto do Protectorado dos Lunda Tchokwe Eng.º José Mateus Zecamutchima, por ser uma pessoa muito reservada, mas que tem um tacto diplomático muito serio, pelo facto de ter envolvido no processo Jurídico, personalidades que dão dores da cabeça ao regime em Luanda, tais como AJPD, Associação Mãos Livres do Drº David Mendes, Marcolino Moco & Advogados, Amnistia Internacional, HWR para além de estar a movimentar diplomaticamente o assunto da reivindicação dos Lundas as instâncias internacionais, como a ONU, a União Europeia, a União Africana e outros organismos de forma pacífica e inteligente.
MEMBROS IDENTIFICADOS COM MANIFESTO DO PROTECTORADO, EXPULSOS DA CNE NAS LUNDAS
Cidadãos Nacionais, identificados com o Manifesto do Protectorado da Lunda Tchokwe, com o cunho de Partidos Político Angolano, não foram admitidos pela CNE a candidatarem-se nas assembleias de mesas de votos, que é um gesto de claramente marginalização e violação dos direitos de cidadania, pelo facto de ter reivindicado a Autonomia do Território dos LUNDAS a que lhes cabe o direito.
Tivemos acesso a esta informação por fontes locais no Dundo, Saurimo e nas zonas diamantíferas do Cuango e Cafunfo sobretudo.
PRESOS POLÍTICOS CONTINUAM SEM LIBERDADE
Outro elemento de suma importância, que a sociedade Angolana no geral ignora é a presença nas cadeias do regime de Luanda que se diz democrático de presos políticos ou prisioneiros de consciência. É uma vergonha para o regime de Angola que defende em palcos internacionais, o diálogo como única forma para se evitar conflitos, mas no seu território mantem presos políticos por defender uma causa, um direito natural.
Informações que temos da Amnistia Internacional, são 10 prisioneiros de consciência ou activistas políticos do Manifesto do Protectorado dos Lundas, que continuam na cadeia da Cacanda no Dundo, Lunda-Norte, muitos deles já cumpriram as sentenças ilegais, mas estão lá na cadeia sem solução de soltura, aliás a própria lei 7/78 e o artigo 26.º de “Crimes contra a segurança do Estado, já foi revogado em 2010”.
Familiares dos mesmos dizem que algumas semanas atrás, os Advogados de defesa estiveram no Dundo, mas do tribunal não ouve nenhuma solução.
Não faça aos outros aquilo que não gostas que te façam a ti, porque é que a sociedade esta tão satisfeita com a presença destes nossos irmãos na cadeia, ninguém pergunta, ninguém questiona o poder politica, os Partidos querem votos mas não defendem o cidadão, atropelos por atropelos, continuamos sempre satisfeitos com tudo o que acontece.
Veja o que aconteceu com Alves Kamulingue e Kassule.
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Comissão do Manifesto Jurídico Sociológico do Protectorado da Lunda Tchokwe
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