JCS - Lusa
Díli, 30 ago (Lusa) - A aposta portuguesa no Oriente é "óbvia, natural e tardia", afirmou hoje em Timor-Leste o ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas.
Falando aos jornalistas no final da sua deslocação a Timor-Leste, e durante uma visita ao quartel da Guarda Nacional Republicana na capital timorense, Miguel Relvas salientou que Portugal "sabe hoje que parte da solução" do problema nacional "passa pela competitividade das empresas, pela capacidade de se poder exportar mais" e salientou que o país segue esse caminho.
"Este governo e a AICEP têm feito uma grande aposta no Oriente que é já visível nos resultados de exportações para esta parte do mundo, em particular para a China, e nós temos de olhar para os mercados que estão a crescer, que são muito competitivos, é verdade, mas são mercados onde as empresas portuguesas podem vencer", disse.
Miguel Relvas recordou que os mercados tradicionais estão em recessão e que, por isso, há que procurar aqueles que crescem onde Portugal "pode e deve aproveitar hoje uma capacidade instalada no tecido económico, em particular na área das novas tecnologias e na da maquinaria".
"Nós temos hoje condições, para além dos serviços, para poder continuar a marcar uma capacidade exportadora importante para a dimensão da nossa economia", disse.
Sobre a visita a Timor-Leste, Miguel Relvas disse fazer um "balanço extraordinariamente positivo, balanço que permite hoje poder dizer que na área da formação na comunicação social o caminho que vai ser desenvolvido é um caminho de maior proximidade entre Portugal e Timor".
"No cômputo geral, as relações são hoje muito sólidas, de grande proximidade onde senti uma grande vontade de haver um reforço muito grande no ensino do português e do reforço da língua portuguesa em Timor", acrescentou, destacando ainda que Timor-Leste "vive hoje um clima de estabilidade política que augura para o futuro boas condições para que possam abordar com ousadia e com ambição o desenvolvimento do país".
Instado a comentar uma eventual continuidade da GNR em Timor-Leste, Miguel Relvas - que visitou demoradamente o 13.º contingente daquela força e ficou a par de toda a ação desenvolvida pelos 140 militares presentes no país - disse apenas que o assunto será tratado nas instâncias próprias, mas destacou o grande reconhecimento pelo trabalho da corporação.
"Há um reconhecimento muito positivo por parte do Governo timorense em relação à participação da GNR neste país, mas também há um grande reconhecimento em muitas outras áreas", afirmou, acrescentando que a relação entre Portugal e Timor-Leste "é uma relação saudável e é uma relação de olharmos para o futuro fazendo uma avaliação daquilo que podemos ainda desenvolver mais".
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