Verdade (mz) – Correio da Manhã
As autoridades do distrito de Marromeu, na província central moçambicana de Sofala, registaram 20 óbitos causados por animais bravios desde 2011, na sua maioria mortos por búfalos, crocodilos e hipopótamos.
Esta revelação foi feita ao Correio da manhã por Simões Zalembessa, administrador daquela região, salientando que os ataques daqueles animais acabam inviabilizando a exploração plena das enormes potencialidades agropecuárias e florestais com as quais a mãe natureza bafejou aquele pedaço de Moçambique.
É que a razia animal não se circunscreve ao ataque a camponeses, abrangendo a devastação de campos agrícolas e habitações com aldeões.
Zalembessa explicou que cerca de 80% dos 5810 quilómetros quadrados de Marromeu são constituídos por áreas de conservação natural, porção que corresponde a um total de cinco diferentes tipos de estância turística que funcionam na região.
Ele acrescentou, entretanto, ser por isso que Marromeu tem vindo a registar muitos casos de caça furtiva praticada por pessoas vindas de outros pontos da província de Sofala e das províncias próximas e do vizinho Zimbabué.
Segundo o nosso informante, muitos dos caçadores são atraídos pela abundante presença de gazelas, búfalos, antílopes, porcos-do-mato, hipopótamos, zebras, macacos e elefantes.
O governo local tem-se desdobrado em intensas acções de desencorajamento da caça furtiva, através da fiscalização das áreas de conservação.
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