Jornal de Negócios – Lusa
O secretário-geral da CGTP disse hoje à agência Lusa que a entrevista do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, quinta-feira, fez relembrar história da "Alice no País das Maravilhas", considerando que o Governo está completamente dissociado da realidade.
Em declarações à Lusa, Arménio Carlos salientou que o Governo já "perdeu a pouca credibilidade que tinha" e "não tem condições" para continuar, nem a política seguida serve para resolver os problemas do país.
"Quem ouviu a entrevista do primeiro-ministro, a primeira reacção que teve foi relembrar a velha história da Alice no País das Maravilhas. É um primeiro-ministro e um Governo que estão completamente dissociados do país real, do sofrimento, dos problemas com que os trabalhadores se debatem, dos reformados, dos pensionistas e dos jovens desempregados", frisou.
Arménio Carlos advertiu que, neste momento, o que está em desenvolvimento é uma "tentativa de iludir os portugueses com pequenos ajustamentos", no âmbito da preparação do Orçamento do Estado para 2013 em relação a algumas medidas anunciadas.
"Os portugueses não precisam de esmolas, precisam ser respeitados e exigem que a riqueza e os rendimentos sejam distribuídos de uma outra forma, só dando resposta aos problemas do mercado interno é que podemos evoluir numa lógica de desenvolvimento e progresso social", disse.
De acordo com o sindicalista, o que existe é um Governo que está "de costas voltadas para o seu povo, para o seu país" e apenas vê como opção o memorando da troika.
"Na nossa opinião, o memorando é a causa do problema e mais, o tratado orçamental, que prevê o aprofundamento da redução do défice até 0,5 por cento, irá dar continuidade a este problema. Enquanto tivermos memorando, vamos continuar de três em três ou de seis em seis meses a ter mais medidas de austeridade, porque, não só memorando nos impede de produzir mais, como está a matar a procura interna", explicou.
No entender de Arménio Carlos, o país precisa de se desenvolver e produzir mais e distribuir melhor o seu rendimento, para garantir a melhoria do poder de compra das famílias, para que a economia possa crescer e as empresas funcionarem bem, como combater o desemprego, criar emprego e aumentar as receitas fiscais do Estado e as contribuições para a Segurança Social.
Por isso, o líder da CGTP defende que é "mais do que justa a contestação popular", estando já marcada "uma grande" manifestação para dia 29 de Setembro, no Terreiro do Paço, em Lisboa.
"Quem ouviu a entrevista do primeiro-ministro, a primeira reacção que teve foi relembrar a velha história da Alice no País das Maravilhas. É um primeiro-ministro e um Governo que estão completamente dissociados do país real, do sofrimento, dos problemas com que os trabalhadores se debatem, dos reformados, dos pensionistas e dos jovens desempregados", frisou.
Arménio Carlos advertiu que, neste momento, o que está em desenvolvimento é uma "tentativa de iludir os portugueses com pequenos ajustamentos", no âmbito da preparação do Orçamento do Estado para 2013 em relação a algumas medidas anunciadas.
"Os portugueses não precisam de esmolas, precisam ser respeitados e exigem que a riqueza e os rendimentos sejam distribuídos de uma outra forma, só dando resposta aos problemas do mercado interno é que podemos evoluir numa lógica de desenvolvimento e progresso social", disse.
De acordo com o sindicalista, o que existe é um Governo que está "de costas voltadas para o seu povo, para o seu país" e apenas vê como opção o memorando da troika.
"Na nossa opinião, o memorando é a causa do problema e mais, o tratado orçamental, que prevê o aprofundamento da redução do défice até 0,5 por cento, irá dar continuidade a este problema. Enquanto tivermos memorando, vamos continuar de três em três ou de seis em seis meses a ter mais medidas de austeridade, porque, não só memorando nos impede de produzir mais, como está a matar a procura interna", explicou.
No entender de Arménio Carlos, o país precisa de se desenvolver e produzir mais e distribuir melhor o seu rendimento, para garantir a melhoria do poder de compra das famílias, para que a economia possa crescer e as empresas funcionarem bem, como combater o desemprego, criar emprego e aumentar as receitas fiscais do Estado e as contribuições para a Segurança Social.
Por isso, o líder da CGTP defende que é "mais do que justa a contestação popular", estando já marcada "uma grande" manifestação para dia 29 de Setembro, no Terreiro do Paço, em Lisboa.
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