Lusa – Público, ontem
O ministro da Solidariedade e da Segurança Social foi vaiado neste sábado, por duas vezes, durante o tradicional cortejo etnográfico das Feiras Novas de Ponte de Lima, o único município do país liderado pelo CDS-PP.
O ministro Pedro Mota Soares foi convidado de honra deste cortejo, em que as 51 freguesias do concelho mostram habitualmente as suas actividades mais tradicionais, e logo à chegada foi alvo de vaias e insultos, ao passar pela multidão Este cenário repetiu-se, depois das 18h00, no final de um cortejo com mais duas horas de duração, na altura em que o ministro abandonava a tribuna de honra, com várias alusões dos populares às novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo na sexta-feira.
Confrontado pelos jornalistas, o ministro não comentou as vaias, mas admitiu que o Governo “tem de tomar as medidas essenciais para cumprir aqueles que são os objectivos do país”. “Cumprir o objectivo do défice é uma obrigação do Estado português nos termos do que foi estabelecido no memorando com a troika, essencial para podermos honrar os nossos compromissos”, disse Mota Soares.
Durante a manhã, em Monção, onde inaugurou um lar de idosos, Pedro Mota Soares foi recebido com aplausos. Em 2011, a mesma posição de convidado de honra das Feiras Novas foi atribuído a outro membro do Governo, igualmente do CDS-PP - a ministra da Agricultura, Assunção Cristas.
A autarquia de Ponte de Lima é única do país liderada por aquele partido, o que acontece há mais de 20 anos. Até segunda-feira a organização das Feiras Novas, que encerram o ciclo das grandes romarias do Alto Minho, espera cerca de meio milhão de forasteiros em Ponte de Lima.
Rusgas com mais de 400 cantadores ao desafio e tocadores de concertina é outro dos pontos de destaque das Feiras Novas que duram desde a noite de sábado até ao nascer do sol de domingo, juntando cantadores e tocadores profissionais a muitos outros que vão aderindo à festa de uma forma espontânea.
“Foi a primeira vez que vim a estas festas e gostei muito, são espantosas. A Cultura do nosso povo vem ao de cima em festas como estas. É uma festa magnífica”, admitiu Pedro Mota Soares.
A Feira do Gado e os concursos pecuários são também “números” obrigatórios da festa, envolvendo mais meio milhar de cabeças de gado e dezenas de produtores. As Feiras Novas foram criadas pelo Rei D. Pedro IV, por provisão de 5 de Maio de 1826, há 181 anos.
Confrontado pelos jornalistas, o ministro não comentou as vaias, mas admitiu que o Governo “tem de tomar as medidas essenciais para cumprir aqueles que são os objectivos do país”. “Cumprir o objectivo do défice é uma obrigação do Estado português nos termos do que foi estabelecido no memorando com a troika, essencial para podermos honrar os nossos compromissos”, disse Mota Soares.
Durante a manhã, em Monção, onde inaugurou um lar de idosos, Pedro Mota Soares foi recebido com aplausos. Em 2011, a mesma posição de convidado de honra das Feiras Novas foi atribuído a outro membro do Governo, igualmente do CDS-PP - a ministra da Agricultura, Assunção Cristas.
A autarquia de Ponte de Lima é única do país liderada por aquele partido, o que acontece há mais de 20 anos. Até segunda-feira a organização das Feiras Novas, que encerram o ciclo das grandes romarias do Alto Minho, espera cerca de meio milhão de forasteiros em Ponte de Lima.
Rusgas com mais de 400 cantadores ao desafio e tocadores de concertina é outro dos pontos de destaque das Feiras Novas que duram desde a noite de sábado até ao nascer do sol de domingo, juntando cantadores e tocadores profissionais a muitos outros que vão aderindo à festa de uma forma espontânea.
“Foi a primeira vez que vim a estas festas e gostei muito, são espantosas. A Cultura do nosso povo vem ao de cima em festas como estas. É uma festa magnífica”, admitiu Pedro Mota Soares.
A Feira do Gado e os concursos pecuários são também “números” obrigatórios da festa, envolvendo mais meio milhar de cabeças de gado e dezenas de produtores. As Feiras Novas foram criadas pelo Rei D. Pedro IV, por provisão de 5 de Maio de 1826, há 181 anos.
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