Embaixador de
Portugal em Luanda abordou cooperação com ministra dos Assuntos Parlamentares
26 de Outubro de
2012, 11:34
Luanda, 26 out
(Lusa) - Portugal e Angola vão aprofundar a cooperação no setor dos assuntos
parlamentares, visando uma maior aproximação entre os órgãos legislativos e
Governos dos dois países, anunciou hoje em Luanda o embaixador de Portugal.
João da Câmara
falava à saída do encontro que manteve hoje na capital angolana com a ministra
dos Assuntos Parlamentares, Rosa Micolo.
O diplomata
manifestou ser desejo de Portugal que a cooperação neste setor se intensifique,
principalmente na área da formação de quadros e troca de experiências, noticiou
a agência Angop.
Rosa Micolo
salientou, por seu lado, que no quadro da troca de experiências, técnicos
angolanos efetuaram recentemente uma visita a Portugal, durante a qual foi
manifestado o desejo de formar os quadros angolanos a título gratuito.
"É positivo
este gesto, mas cabe formalizar oficialmente o pedido e acredito que isso vai
acontecer, não só por causa do afeto que existe entre os dois países, mas pelo
princípio do comprimento de cooperação entre ambas as partes" sublinhou.
O encontro de João
da Câmara com Rosa Micolo sucede ao que manteve no passado dia 17 com o ovo
presidente da Assembleia Nacional de Angola, Fernando Piedade Dias dos Santos.
Neste encontro, o
diplomata defendeu maiores facilidades na concessão de vistos a cidadãos
angolanos, "desde que tenham a documentação necessária".
As relações
institucionais entre os dois países constaram igualmente do encontro de João da
Câmara com Fernando da Piedade Dias dos Santos.
EL/TQ // VM.
Governo de Angola
aposta na diversificação das exportações
26 de Outubro de
2012, 15:34
Luanda, 26 out
(Lusa) - O Governo angolano vai apostar a curto prazo na diversificação das
exportações através do programa Angola Investe, de apoio às micro, pequenas e
médias empresas, disse hoje o ministro da Economia citado pela agência Angop.
Abraão Gourgel, que
falava na abertura do seminário "O programa Angola Investe: Objetivos e
Características", dirigido a funcionários de 20 bancos comerciais
envolvidos no programa, esclareceu que apenas dois por cento das empresas
angolanas exportam e que são todas dos setores do petróleo, gás e diamantes.
Segundo o ministro,
apenas as grandes empresas contribuem de modo significativo para o aumento das
receitas fiscais do Estado, enquanto a contribuição das micro, pequenas e
médias empresas ainda é muito reduzida.
Para inverter este
cenário, o executivo angolano criou o programa Angola Investe que pretende
reduzir a burocracia e os custos do financiamento da atividade empresarial,
prevendo o acesso ao crédito com taxas de juros bonificadas pelo Estado, que
não deverão ultrapassar os cinco por cento.
A ideia é, segundo
o ministro, promover a diversificação da economia através do aumento da
produção de bens ligados à indústria de materiais de construção, pescas,
agricultura, pecuária, indústria transformadora e minas para reduzir a
dependência dos setores do petróleo, gás e diamantes.
O Angola Investe,
criado em 2011, será gerido por uma empresa certificada pelo Instituto Nacional
de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (Inapem) e que terá 75 por cento de
capital social angolano.
O financiamento de
projetos a juros bonificados poderá atingir os 20 milhões de kwanzas (cerca de
161 mil euros) no caso das micro empresas, os 150 milhões de kwanzas (1,2
milhões de euros) para as pequenas e os 500 milhões de kwanzas (cerca de quatro
milhões de euros) para as médias empresas.
CFF //JMR.
*O título nos
Compactos de Notícias são de autoria PG
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