No dia Mundial da Saúde Mental
PR INSURGE-SE CONTRA DISCRIMINAÇÃO DE DOENTES PSÍQUICOS
Liberal (cv), com
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Aproveitando a
ocasião, Jorge Carlos Fonseca não deixa de referir que os portadores dessas
patologias têm os seus direitos contemplados na Constituição da República, ao
mesmo tempo que defende “uma sociedade verdadeiramente inclusiva, onde todas as
pessoas têm lugar”
Praia, 10 de
Outubro 2012 – Na data de hoje, em que se assinala o Dia Mundial da Saúde
Mental, o Presidente da República, ao mesmo tempo que manifesta a sua
solidariedade a pessoas com estas patologias, alude à Constituição da
República, que este ano celebra o 20º aniversário, para assinalar que esta
“proíbe qualquer tipo de discriminação seja a que título for”, mas lamentando
que “relativamente às pessoas com limitações psíquicas esse preceito
constitucional [seja] amiúde desrespeitado”.
Para Jorge Carlos
Fonseca, “o facto de qualquer cidadão apresentar, a um dado momento da sua
vida, limitações na esfera psíquica, não o transforma numa pessoa desprovida de
direitos”, pelo que “se em algumas circunstâncias o exercício de alguns
direitos poderá ser condicionado, nos termos legais, outros, pelo contrário,
devem ser potenciados e reforçados”.
SOCIEDADE INCLUSIVA
Defendendo os
princípios de “uma sociedade verdadeiramente inclusiva, onde todas as pessoas
têm lugar”, o Chefe de Estado reconhece também os “avanços importantes têm sido
conseguidos graças à intervenção das famílias, de órgãos públicos, nomeadamente
da saúde, e da sociedade civil, com destaque para a Associação de Promoção da
Saúde Mental ‘A Ponte’”, encorajando-os a prosseguirem.
DAR AS MÃOS
Jorge Carlos
Fonseca conclama, ainda, “a sociedade cabo-verdiana, especialmente, as
instâncias governamentais, municipais e as organizações da sociedade civil, a
darem as mãos no sentido do adequado acolhimento a cidadãos com perturbações
psíquicas, que, desprotegidos, deambulam pelas nossas ruas”, insurgindo-se
contra a “situação de portadores de anomalia psíquica [internados] em
instituições prisionais”, fazendo um apelo para que “soluções urgentes e
impostas por lei sejam encontradas”, na media em que esta realidade “não
dignifica os responsáveis dessas instituições e não dignifica o próprio Estado
de direito e o País”.
“DEPRESSÃO: UMA
CRISE GLOBAL”
O 10 de outubro,
enquanto Dia Mundial da Saúde Mental, é este ano assinalado sob o lema
“Depressão: uma crise global” que, segundo o PR procura “chamar a atenção para
um grave problema de saúde pública, considerado hoje a terceira doença a nível
mundial afectando mais de trezentos e cinquenta milhões de pessoas e que, em
2030, deverá ascender ao primeiro lugar”, o que assinala a “estreita relação
existente entre a depressão - principal causa de suicídio que atinge anualmente
a cifra de um milhão - e as condições socio- económicas”, refere JCF,
acentuando que “o desemprego, a pobreza, a exclusão social e a violência” como
“poderosos factores dessa relação”.
Uma situação que,
como referem as instâncias internacionais, pode ser controlada, através de
“intervenções relativamente simples, mas que devem ser adoptadas de forma
sistemática e persistente”, nomeadamente, envolvendo - para além de medidas
promotoras da saúde mental – “as pessoas as famílias, a comunidade, os serviços
sociais e de saúde e os profissionais da saúde mental”.
O Presidente da
República aproveita o ensejo para render “uma vibrante homenagem aos
profissionais da saúde mental e às famílias que, no dia-a-dia ajudam as pessoas
com limitações psíquicas a ter uma vida com a necessária e inviolável dignidade
humana que está subjacente a todos direitos fundamentais garantidos por
instrumentos internacionais e nacionais de protecção dos direitos humanos”.
GOVERNANTES JÁ NÃO
SE ENTENDEM
Praia, 10 de Outubro 2012 - O ministro dos
Assuntos Parlamentares acha que a resolução da crise na RTC é responsabilidade
do Governo e do Conselho de Administração. O Primeiro-ministro tem opinião
diferente e não se inibiu de vir publicamente desautorizar Rui Semedo. Um
Governo em frangalhos…
RUI SEMEDO - O
Governo assume, juntamento com o Conselho de Administração, a sua
responsabilidade de encontrar uma solução que garanta os salários aos
trabalhadores.
JOSÉ MARIA NEVES -
Acho que é uma questão da empresa, que deve ser discutida e trabalhada a nível
da empresa e, portanto, não vou falar especificamente sobre questões que têm a
ver com o funcionamento interno da RTC.
RUI SEMEDO - Não
posso dizer quando, posso dizer que estamos engajados na busca de uma solução e
que é nossa firme motivação que isso seja o mais breve possível.
JOSÉ MARIA NEVES -
É uma questão do Conselho de Administração, o Conselho de Administração tomará
as medidas que achar mais convenientes para a gestão da própria empresa.
Um país sem rumo - A POUCA VERGONHA CONTINUA
Praia, 10 de
Outubro 2012 – Nem valerá a pena dizer muito, apenas que os cortes de energia
continuam, sem que a Electra ou o ministro Humberto Brito deem uma satisfação
aos consumidores. E, quando ao Primeiro-ministro, nem se fala, a criatura
apenas se presta a enviar “indirectas” ao Presidente da República (que parece
ser o seu ódio de estimação) e a macaquear-lhe o trajecto… O PR foi fazer o
“inventário” dos danos causados pelas chuvas na Boa Vista; o PM resolveu ir ao
interior de Santiago com o mesmo fim. Embora lhe tenham faltado duas coisas que
caracterizam o primeiro: a empatia e o afecto com as populações!
A pouca vergonha do
Governo e da Electra continua, para desgraça dos cabo-verdianos que parecem já
terem-se acomodado à situação. E esta é, no fundo, a razão principal pela qual
José Maria Neves e o seu grupo de assaltantes ainda não foram apeados das
cadeiras do poder. Mas a paciência não dura para sempre…
*O título nos
Compactos de Notícias são de autoria PG
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