quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Angola: MAIS RECEITAS NA ZEE, PR FALA 2ª FEIRA, CAÇA AOS CÃES VADIOS EM LUANDA

 


Zona Económica Especial de Angola anuncia novos projetos para arrecadar mais receitas
 
10 de Outubro de 2012, 09:25
 
Luanda, 10 out (Lusa) - O presidente do Conselho de Administração da Zona Económica Especial Luanda-Bengo (ZEE-EP), António de Lemos, anunciou hoje em Luanda para o triénio 2012-2015 a aprovação de novos projetos com vista a arrecadar novas receitas.
 
Criada há três anos, que se completam no sábado, para diversificar a economia angolana, na ZEE estão instaladas 55 empresas, das quais 22 se encontram já em funcionamento, que proporcionaram cerca de cinco mil postos de empregos diretos.
 
António de Lemos, que falava em conferência de imprensa no âmbito do terceiro aniversário da ZEE, disse ainda que serão aplicados novos critérios de qualidade e eficiência na gestão dos novos projetos, bem como a introdução de inovações tecnológicas nos processos da empresa.
 
Segundo António de Lemos, nesta fase a prioridade será para projetos nos ramos da alimentação, agroindústria, materiais de construção, metalúrgico, metalomecânica, máquinas, equipamentos agrícolas e de transportes, eletrónico, farmacêutico, química, tecnologias de informação e industrial e biotecnologia.
 
O plano estratégico para 2012-2015 prevê igualmente a criação de um centro de formação técnica e de gestão empresarial, a conclusão dos cinco edifícios do núcleo central, num dos quais será instalada a futura sede da ZEE-EP.
 
A construção das infraestruturas para o núcleo de Viana faz igualmente parte do plano estratégico para o triénio, com vista a dar resposta à elevada procura de lotes já com infraestruturas pelos investidores.
 
Em maio passado, seis novas fábricas foram inauguradas, num investimento de 78 milhões de dólares, subsidiados pela Sonangol Investimentos Industriais (SIIND), subsidiária da petrolífera nacional, que conta com 14 fábricas na ZEE-EP.
 
A ZEE-EP, gerida pela Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola, cobre uma área de 8.300 hectares, para albergar 73 fábricas, um investimento de 50 milhões de dólares (38,8 milhões de euros).
 
Os três anos de existência da ZEE-EP Luanda-Bengo estão a ser comemorados com a realização de conferências sobre tecnologias ambientais, visita de beneficência, torneios de futebol e xadrez.
 
Temas ligados às energias renováveis em Angola e África, à captação de água para agricultura com recurso à energia solar, recolha e reciclagem de fluidos nas instalações de refrigeração e ar condicionado, bem como às novas tecnologias na prevenção de combate de incêndios, na construção e manutenção de espaços verdes.
 
NME // VM.
 
Presidente angolano discursa na segunda-feira à nação na primeira sessão do parlamento
 
10 de Outubro de 2012, 11:48
 
Luanda, 10 out (Lusa) - O Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, vai discursar à nação na próxima segunda-feira na abertura do novo ano parlamentar, numa cerimónia que contará com a presença membros do Governo, corpo diplomático e sociedade civil.
 
No âmbito da preparação da primeira sessão parlamentar, o presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, reuniu-se na terça-feira, em Luanda, com os líderes das bancadas parlamentares.
 
Nesse encontro, ficou marcada para 17 de outubro a reunião plenária para a constituição das diversas comissões de especialidade do parlamento angolano, bem como a designação dos seus presidentes.
 
Uma outra sessão para a movimentação de deputados e a sua tomada de posse, por conta dos que vão suspender os seus mandatos, terá lugar no dia 23 de outubro, informou a porta-voz da Assembleia Naciona, Emília Dias.
 
Em declarações aos jornalistas, Emília Dias disse que o chefe de Estado angolano deverá na sua mensagem abordar aspetos sobre as políticas traçadas para a solução dos principais problemas do país, a promoção do bem-estar dos angolanos, a reconstrução e o desenvolvimento do país.
 
"José Eduardo dos Santos, na qualidade de chefe do executivo, vai à Assembleia Nacional discursar sobre as atividades desenvolvidas e as perspetivas no âmbito da reconstrução nacional e da consolidação da paz", referiu Emília Dias, citada hoje pelo Jornal de Angola.
 
NME // VM.
 
Campanha de recolha de animais vadios para combate à raiva começa hoje em Luanda
 
10 de Outubro de 2012, 08:28
 
Luanda, 10 out (Lusa) - Uma campanha de recolha de animais vadios, sobretudo cães, começa hoje em Luanda, devido ao aumento de casos de mordedura, no distrito urbano de Kilamba Kiaxi, disse fonte hoje oficial.
 
A recolha de animais vadios, segundo anunciou o diretor da Agricultura Desenvolvimento Rural e Pescas do município de Luanda, Frederico Laurindo, é a segunda fase de um plano das autoridades governamentais angolanas, iniciado há dois meses, com a vacinação gratuita de cães, gatos e macacos.
 
De acordo com Frederico Laurindo, a campanha arranca no distrito urbano de Kilamba Kiaxi por ser o que mais casos de mordeduras tem registado nos últimos tempos.
 
O município de Luanda registou de 21 de agosto a 26 de setembro cerca de 60 casos de mordeduras e vacinou 21.222 animais.
 
"O nosso objetivo é erradicar a raiva da cidade, por isso vamos continuar a manter um posto de vacinação animal em cada um dos distritos que compõem o município de Luanda", referiu o responsável em declarações à agência de notícias angolana, Angop, reconhecendo a necessidade de recolha do elevado número de animais vadios que deambulam pela cidade.
 
Frederico Laurindo disse que a campanha tem como objetivo reduzir ao máximo a quantidade de animais nas ruas, que deverão ser encaminhados para o canil-gatil de Cacuaco.
 
Entre finais de 2008 e início de 2009, a capital angolana foi assolada por um surto de raiva que vitimou mais de uma centena de crianças.
 
O problema da raiva não se limita apenas a capital do país.
 
Várias notícias publicadas pela Angop têm relatado a situação em algumas províncias, nomeadamente o Bié, que registou de janeiro a setembro do ano em curso 15 mortos devido à raiva.
 
As mortes, num total de 2.400 casos registados no período em referência, aconteceram nos municípios do Cuito (10), Chitembo (3) e Chinguar (2), tendo todos resultado em morte.
 
As autoridades sanitárias naquela província manifestaram a sua preocupação face à falta de vacinas para dar resposta aos casos que chegam às unidades hospitalares, porque existem apenas em reserva 40 doses da vacina contra a raiva para toda a região.
 
As notícias dão conta ainda que na província da Huíla 17 pessoas morreram vítimas de raiva, em consequência de 150 mordeduras registadas de janeiro a junho deste ano.
 
O número preocupa as autoridades sanitárias da província, já que dão a entender que a população não tem acatado os apelos para vacinarem os seus animais.
 
Segundo a responsável da saúde na Huíla, Fátima Barros, existem vacinas antirrábica em quantidade suficientes, já distribuídas nos postos médicos, evitando o anterior recurso às clínicas privadas, onde as vacinas eram ministradas ao valor de 100 a 150 dólares (78 a 116 euros), devido à sua falta nos hospitais públicos.
 
NME // VM.
 
*O título nos Compactos de Notícias são de autoria PG
 
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