O País (mz), com
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Matola realizou,
ontem, o IV Fórum Empresarial, com foco na atracção de investimento. O
vice-governador do Banco Central, Pinto de Abreu, lançou um repto: “Não podemos
ficar satisfeitos com o emprego no sector informal, porque é uma falácia no
longo prazo”.
O sector informal
não resolve o problema de desemprego no país, porque as pessoas podem vender os
seus produtos e serviços hoje e obter rendimentos, mas o mesmo não acontecer no
futuro. A posição é defendida pelo vice-governador do Banco de Moçambique,
António Pinto de Abreu, que falava, ontem, na cidade da Matola, durante a sua
apresentação, no IV Fórum Empresarial da Matola.
“Não podemos ficar
satisfeitos, porque as pessoas estão empregues ou trabalham no sector informal,
porque as pessoas vendem hoje e não sabem se amanhã venderão”.
De acordo com o
vice-governador, para reduzir o nível de desemprego, é necessário “garantir que
haja instituições estáveis, eficientes e funcionais” no país. Para o
responsável, o sector informal “é uma falácia no longo prazo”, daí que não se
pode pensar que o mesmo vai resolver os problemas do desemprego em Moçambique.
As observações do
segundo homem mais forte do banco central não param por aí. Pinto de Abreu
critica os economistas que defendem uma forte depreciação da moeda, visando
estimular as exportações. O vice-governador do Banco de Moçambique considera
esta aposta um erro, e, por isso, o banco central não tem aderido a esta tese.
“A depreciação
forte da moeda é necessária em certas fases do ciclo económico de um país, não
sempre. O mais importante para os empresários é inovar os seus produtos e
serviços, aumentar a competitividade, produtividade e racionalidade, bem como
descobrir novos mercados”, apontou Pinto de Abreu.
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