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O primeiro-ministro
garante estar "muito consciente" das suas conversas privadas ou
telefónicas, não tendo "qualquer receio" em relação às escutas em que
foi alvo no caso 'Monte Branco', como noticiou o Expresso.
Pedro Passos Coelho disse estar tranquilo em relação às escutas em que esteve envolvido no âmbito do caso 'Monte Branco.'
"Eu tenho
muita dificuldade em fazer comentários sobre matérias que desconheço. Se aquilo
que aquele jornal (o Expresso) refere tem aderência à realidade, significa que
houve uma quebra no segredo de justiça. E desse ponto de vista é preciso saber
o que é que se passou para que essa ilegalidade tivesse acontecido",
afirmou Passos Coelho no sábado no final do Conselho Nacional do PSD.
O primeiro-ministro
garantiu não ter "qualquer receio" em relação às escutas em que foi
alvo no caso que envolve quatro banqueiros portugueses e suíços, por suspeita
de fraude fiscal e branqueamento de capitais
"Estou muito
consciente das minhas conversas privadas ou telefónicas e não tenho nem sobre a
operação que é descrita nessa notícia de jornal, nem sobre qualquer outra
matéria nenhum receio de alguma coisa que tenha dito seja ao telefone, seja em
privado venha ao conhecimento público", assegurou.
"Tenho prazer
que as escutas sejam reveladas"
"Portanto se a
notícia tem fundamento e eventualmente terá sido enviado para o Supremo
Tribunal de Justiça um pedido de validação de uma escuta em que eu apareço, eu
no que me diz respeito, qualquer matéria que lá esteja, desde já afirmo que
tenho todo o prazer e até gosto que essas escutas sejam publicamente
reveladas", acrescentou.
O Expresso noticiou
no sábado que o ex-procurador-geral da República, Pinto Monteiro, enviou a 8 de
outubro escutas com Passos Coelho para o Supremo Tribunal de Justiça, no âmbito
do processo 'Monte Branco. O procurador que dirige o caso, Rosário Teixeira,
não explicou as razões pelas quais foi pedida a validação das escutas, mas
sabe-se que o pedido não foi acompanhado por qualquer participação-crime.
Ricardo Salgado,
presidente do BES, e José Maria Ricciardi, presidente do BESI são alguns dos
nomes também apontados alvo das escutas no âmbito deste caso.
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