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Como esperado, o
atual vice-presidente, Xi Jinping, assume a liderança do Partido Comunista, o
que o qualifica à presidência do país a partir de março. Novo núcleo central
terá sete em vez de nove membros.
O vice-presidente
chinês, Xi Jinping, foi eleito nesta quinta-feira (15/11) secretário-geral do
Partido Comunista da China. A eleição ocorreu durante a primeira reunião
plenária do novo Comitê Central do partido, realizada no Grande Palácio do
Povo, em Pequim.
A eleição já era
esperada. Surpreendente foi o anúncio de que ele assume também a presidência da
Comissão Militar Central, a liderança política das Forças Armadas.
Xi Jinping, de 59
anos, sucede ao presidente Hu Jintao, que completou o segundo mandato à frente
do partido. Em março de 2013, Xi Jinping assumirá a presidência da China, cargo
que deverá ocupar por dez anos.
Depois da reunião
do Comitê Central, Xi Jinping apresentou à imprensa a nova Comissão Permanente
do Politburo. A nova liderança central da China é constituída por apenas sete
integrantes, dois a menos do que antes. Cinco deles são novos.
Além de Xi Jinping,
apenas Li Keqiang, vice-primeiro-ministro e futuro premiê da China, é um
remanescente da formação anterior. Os outros cinco membros da Comissão
Permanente do Politburo, apresentados nesta ordem por Xi Jinping, são: Zhang
Dejiang (vice-premiê), Yu Zhengshen (secretário do partido em Xangai), Liu
Yunshan (chefe de propaganda do partido), Wang Qishan (vice-premiê e novo
presidente da comissão disciplinar) e Zhang Gaoli (líder do partido em
Tianjin).
Em seu primeiro
discurso público depois de ter sido eleito secretário-geral do Partido
Comunista, Xi Jinping prometeu fazer todos os esforços para combater a
corrupção e outros problemas urgentes do país, exortando o Partido Comunista a
"não descansar à sombra dos seus louros."
"Sob novas
condições, o nosso partido enfrenta muitos desafios sérios e há também muitos
problemas urgentes dentro do partido que precisam ser resolvidos,
particularmente a corrupção, o distanciamento em relação ao povo, formalismos e
burocracia", declarou. "Temos de fazer todos os esforços para
resolver esses problemas. Todo o partido deve estar em alerta total",
acrescentou.
AS/lusa/dpa/dapd/afp/rtr - Revisão: Roselaine Wandscheer
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