Há muito que se
vinha dizendo que os operacionais militares e o “Esquadrão da Morte” do Kumba
consumiam drogas fortes antes de fazerem os seus ataques, maltratarem os
cidadãos ou matá-los mesmo.
Agora veio a
confirmação, de dentro da instituição militar acrescida da descrição dos
espangamentos a que têm estado sujeitos vários intelectuais guineenses. Para
ganharem a “coragem” que lhes falta, consomem droga para fazerem o “trabalho”
que Kumba-Indjai lhes mandam.
Para além de
traficar a droga que chega da Colômbia, a tropa guarda uma parte para consumir
nos momentos especiais.
Bó na pupu tudo li
nê kau!
Indjai continua
imparável.
Com uma rapidez
fora de série, a que o porta-voz Dahaba chama de “transparência” e a população
de “opacidade”, Indjai decidiu apresentar Pansau aos jornalistas em conferência
de imprensa. O objetivo era o de recitar a cassete que ele tinha preparado
sobre quem acusar na tal inventona: Cadogo, Zamora e os fiéis do PAIGC.
Decidiu chamar
previamente os jornalistas para também os preparar sobre as perguntas que
deviam e as que não deviam fazer.
E explicou que não
toleraria nenhuma pergunta sobre a implicação de Pansau e ele próprio no
assassinato de Nino Vieira, pelo que se os jornalistas não lhe obedecessem “Bó
na pupu tudo li nê kau!“.
Mais claro não
podia ser.
Os jornalistas
olharam uns para os outros, resmungaram entre-dentes e perante o burburinho que
se gerou, Indjai decide na hora que não iria haver nenhuma conferência de
imprensa.
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