quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Moçambique: DOUTORES E ENGENHEIROS, “CHAPAS” MAIS CAROS, SAÚDE, RENAMO

 

 
Fragilidades do ensino superior preocupam governo moçambicano
 
15 de Novembro de 2012, 05:30
 
Chimoio, 15 nov (Lusa) - O Governo moçambicano manifestou-se "insatisfeito" com a qualidade e infraestruturas do ensino superior em várias instituições instaladas no país, recomendando uma correcção para as alinhar com as conjunturas do crescimento do país.
 
Falando na quarta-feira em Chimoio, centro de Moçambique, Arlindo Chilundo, vice-ministro da Educação, deplorou a atual qualidade de ensino superior, a qualificação dos docentes e a inexistência de infraestruturas, equipamento e laboratórios adequados para responder à dinâmica que, disse, exige o subsistema de ensino.
 
"Ainda vemos instituições sem salas de aulas apropriadas, equipamentos adequados aos cursos que se oferecem, docentes licenciados a leccionarem licenciatura. O ensino superior de qualidade é possível com a combinação de professores, infraestruturas e equipamentos", disse à Lusa Arlindo Chilundo.
 
Aumento "tranquilo" de preços dos "chapas" em Maputo mas menos veículos e mais polícia
 
15 de Novembro de 2012, 05:35
 
Maputo, 15 nov (Lusa) - Os utentes dos transportes públicos de Maputo começaram hoje a pagar os novos preços, num clima de normalidade mas com os acessos à capital moçambicana fortemente vigiados pela polícia e menor números de "chapas" em circulação.
 
Os aumentos, os primeiros desde 2004, e que afetam igualmente a cidade satélite da Matola, causaram receios de repetição de grandes manifestações populares, em 2008, que se saldaram em vários mortos e na suspensão do agravamento de preços.
 
Mas, hoje, às 06:00 (04:00 em Lisboa), Maputo vivia um clima de tranquilidade, apenas destoado pelo menor circulação de "chapas" - as carrinhas de transporte informal - e pela presença de equipas policiais, armadas e com capacetes, nos principais pontos de acesso à capital moçambicana.
 
Mudança de estilo de vida aumenta casos de diabetes em Moçambique
 
15 de Novembro de 2012, 05:49
 
Nampula, 15 nov (Lusa) - A mudança de estilos de vida está a provocar um aumento no número de diabéticos em Moçambique, que deverão ascender a 3 % da população de 22 milhões de pessoas, disse à Lusa fonte clínica.
 
Dando como exemplo a cidade de Nampula, no norte, onde todos os dias são tratadas 40 pessoas que sofrem da doença, a médica Madhumati Varma disse que mais de dois mil doentes estão já em tratamento no hospital provincial, cerca de quatro vezes mais "do que há dois ou três anos".
 
Aquela médica do Hospital Central de Nampula falava na quarta-feira à margem das celebrações do Dia Mundial de Diabete que em Moçambique decorre sob o lema 'Diabéticos: proteja o teu futuro''.
 
Aumento do preço dos "chapas" causa receios de violência em Maputo
 
15 de Novembro de 2012, 08:21
 
Maputo, 15 nov (Lusa) - Grande parte do comércio em Maputo encerrou hoje de manhã e milhares de pessoas estavam a regressar a casa devido a rumores de incidentes na capital moçambicana suscitados pelo aumento de preços dos veículos de transporte de passageiros "chapas".
 
Várias notícias, ainda não confirmadas, referem a existência de protestos populares contra os aumentos de preços, o que está a provocar receio na população quanto à possibilidade de se repetirem as manifestações violentas registadas em 2008 e 2010, aquando da tentativa de aumentos de preços dos "chapas", que provocaram vários mortos.
 
Com os novos preços, registou-se uma subida de cinco meticais (0,13 cêntimos de euro) para sete meticais (0,18 cêntimos de euro) no preço de viagem nos autocarros do Estado e de 7,5 (0,21 cêntimos de euro) para nove meticais (0,24 cêntimos de euro) no transporte público dos operadores privados.
 
Principal partido da oposição pede mais tempo para analisar proposta de lei eleitoral moçambicana
 
15 de Novembro de 2012, 10:06
 
Maputo, 15 nov (Lusa) - A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição em Moçambique, pediu hoje à Assembleia da República tempo para refletir sobre a proposta da nova lei eleitoral, anunciou a comissão encarregue do processo de revisão.
 
O pedido da Renamo, que detém a segunda maior bancada no parlamento moçambicano, com 51 deputados, é mais uma indicação das fortes divergências que o partido mantém com a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), principal bancada parlamentar e partido no poder, com 191 deputados, sobre o conteúdo da nova lei eleitoral.
 
A Renamo defende que a futura Comissão Nacional de Eleições (CNE) seja constituída apenas por membros dos partidos políticos com assento parlamentar e extraparlamentar.
 
Por sua vez, a Frelimo advoga a manutenção do modelo da atual CNE, integrada maioritariamente por figuras da sociedade civil e com uma representação partidária minoritária.
 
Num relatório à plenária da Assembleia da República, o presidente da Comissão da Administração Pública, Poder Local e Comunicação Social, Alfredo Gamito, disse que os representantes da Renamo na comissão pediram tempo para refletir em torno da proposta do pacote eleitoral.
 
"A Renamo diz precisar de tempo para refletir melhor, tendo em conta que este pacote eleitoral não é apenas para ser usado hoje, mas também no futuro. A Comissão sugere ao plenário que seja acolhido favoravelmente o prazo proposto de até 21 de novembro", afirmou Alfredo Gamito.
 
A nova lei eleitoral moçambicana deve estar pronta até meados do próximo ano, para poder regular as eleições autárquicas de 2013 e gerais (presidenciais e legislativas) de 2014.
 
PMA // VM.
 
Empresas de telefonia de Moçambique criam serviço "Alô Vida" para informações sobre saúde
 
15 de Novembro de 2012, 10:29
 
Maputo, 15 nov (Lusa) - As duas principais operadoras de telefonia móvel moçambicanas e a única de telefone fixo no país vão introduzir o serviço grátis "Alô Vida", para os utentes obterem esclarecimentos sobre temas de saúde através de chamadas e mensagens.
 
A introdução do serviço "Alô Vida" faz parte de um memorando de entendimento assinado na quarta-feira em Maputo entre as telefónicas Mcel, Vodacom e TDM e Ministério da Saúde de Moçambique.
 
Segundo o diretor nacional de Saúde Pública no Mistério da Saúde moçambicano, Mouzinho Saíde, o acordo tem duração de dois anos e vai permitir que a população tenha "acesso fácil e célere a toda a informação sobre o HIV/SIDA e outros assuntos de saúde pública".
 
"O papel deste serviço no apoio à população é incomensurável, sobretudo no tocante ao esclarecimento de dúvidas sobre HIV/SIDA, na medida em que são milhares os beneficiários deste serviço gratuito", enfatizou Mouzinho Saíde.
 
PMA // VM.
 

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