Público - Lusa
O povo português
“está a sentir-se obrigado a emigrar”, disse hoje à agência Lusa o arcebispo de
Braga e presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana.
“Neste momento não
estão a ter ‘o direito de não emigrar’, uma expressão que está [contida] no
Concílio Vaticano II e foi utilizada pelo papa [Bento XVI] recentemente”,
explicou Jorge Ortiga, à margem do Encontro de Promotores Socioculturais das
Comunidades Portuguesas, que começou hoje e se prolonga até domingo em Fátima.
O responsável da Igreja Católica portuguesa frisou ainda que
“o Governo tem de criar condições necessárias para os cidadãos poderem viver e
trabalhar onde querem, na sua terra, se assim o quiserem”, admitindo, contudo,
que hoje é muito difícil “arranjar emprego para todos”.
Antes, durante a sessão de abertura do evento, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas sustentara que “quem está no Governo, central ou local, deve contribuir para a felicidade das pessoas na sua terra”.
“Também não podemos fazer de conta de que está tudo bem” e há que aceitar que “muitos são obrigados a emigrar para poderem singrar na vida”, alertou José Cesário.
“A máquina diplomática tem muito a melhorar no apoio social à emigração”, admitiu o governante, que aproveitou para elogiar o trabalho realizado pelas missões e paróquias da Igreja Católica na ajuda prestada às comunidades portuguesas.
Jorge Ortiga destacou “o pioneirismo evangélico da Igreja Católica, que deu vida às missões e às paróquias portuguesas no trabalho social de integração”, mas salientou que hoje “o desafio não é o de olhar o passado, mas a necessidade de intensificar a sua presença [da Igreja] entre os emigrantes”.
O Encontro dos Promotores Socioculturais das Comunidades Portuguesas que se realiza em Fátima até domingo é promovido pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, em parceria com a Obra Católica Portuguesa de Migrações e a Cáritas Portuguesa.
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Antes, durante a sessão de abertura do evento, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas sustentara que “quem está no Governo, central ou local, deve contribuir para a felicidade das pessoas na sua terra”.
“Também não podemos fazer de conta de que está tudo bem” e há que aceitar que “muitos são obrigados a emigrar para poderem singrar na vida”, alertou José Cesário.
“A máquina diplomática tem muito a melhorar no apoio social à emigração”, admitiu o governante, que aproveitou para elogiar o trabalho realizado pelas missões e paróquias da Igreja Católica na ajuda prestada às comunidades portuguesas.
Jorge Ortiga destacou “o pioneirismo evangélico da Igreja Católica, que deu vida às missões e às paróquias portuguesas no trabalho social de integração”, mas salientou que hoje “o desafio não é o de olhar o passado, mas a necessidade de intensificar a sua presença [da Igreja] entre os emigrantes”.
O Encontro dos Promotores Socioculturais das Comunidades Portuguesas que se realiza em Fátima até domingo é promovido pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, em parceria com a Obra Católica Portuguesa de Migrações e a Cáritas Portuguesa.
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