JSD – PMC - Lusa
Cidade da Praia, 03
dez (Lusa) - O número de hóspedes em Cabo Verde aumentou 23,6% no terceiro trimestre
deste ano e as dormidas 12,5% face ao período homólogo de 2011, com Portugal em
segundo lugar, apenas atrás do Reino Unido.
Segundo dados do
Instituto Nacional de Estatística (INE) cabo-verdiano, o Reino Unido foi o
principal país de proveniência de turistas (24,8%), sendo os ingleses também os
turistas que mais tempo permanecem no arquipélago, com estada média de 9,2
noites.
No mesmo período, o
segundo mercado emissor de turistas foi Portugal, com 16,5%, seguido pela
França, 11,9%, e Alemanha, 11,1%.
Na lista de
dormidas, o Reino Unido também lidera, com 37,6% do total, seguido de Alemanha,
(14,6%), Portugal (13,2%) e Itália (6,9%).
A ilha da Boavista
foi a mais procurada, representando cerca de 45,3% das entradas nos
estabelecimentos hoteleiros, destino de 49,8% dos oriundos de Portugal,
enquanto a do Sal foi-o para 36,7%.
Cerca de 96% dos
turistas portuguesas ficou em hotéis, indicam os dados do INE cabo-verdiano.
Entre janeiro e
setembro deste ano, os estabelecimentos hoteleiros registaram 389.570 hóspedes
e 2,5 milhões de dormidas, traduzindo-se em aumentos de 17,2% e 22,4%,
respetivamente.
No terceiro
trimestre entraram nos estabelecimentos hoteleiros locais mais 26.721 turistas,
registando-se mais 95.059 dormidas do que no trimestre homólogo de 2011.
Os empreendimentos
hoteleiros continuam a ser os mais procurados pelos turistas, contabilizando
88,4% do total das entradas. Seguem-se as residenciais com cerca de 3,8% e as
pensões com 3,4%.
Quanto às dormidas,
os hotéis representam 92,6%, os aldeamentos turísticos 3% e as residenciais 2%.
A ilha da Boavista
continua a ser maior a de maior acolhimento, com 45,3% do total das entradas,
seguido pela do Sal, com 31,1%, e Santiago, com 13,3%.
Durante o terceiro
trimestre, em média, a taxa de ocupação/cama foi de 59%, mantendo-se inalterada
comparativamente ao período homólogo.
Boavista e Sal
tiveram as maiores taxas de ocupação/cama, com 90 por cento e 54 por cento,
respetivamente.
Os hotéis foram os
estabelecimentos com maior taxa de ocupação/cama, com 68%, à frente dos
aldeamentos turísticos (31%) e residenciais (23%).
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