Números sobre o
risco de pobreza em Portugal são "muito preocupantes" - Mota Soares
SIC - Lusa
O ministro da
Solidariedade e Segurança Social considerou "muito preocupantes" os
números revelados hoje pelo EUROSTAT que apontam para a existência de 2,6
milhões de portugueses em risco de pobreza ou de exclusão social.
À margem de uma
visita à Misericórdia de Vila Verde, Braga, Pedro Mota Soares voltou a apontar
como exemplo da atuação do Governo para "atenuar" os referidos
números o reforço da linha de crédito disponível para instituições de
solidariedade social, no âmbito do Plano de Emergência Social.
De acordo com o
gabinete de estatística da União Europeia, em Portugal, no ano de 2011, estavam
em risco de pobreza ou exclusão social 2,6 milhões de pessoas, o equivalente a
24,4% da população, abaixo dos 25,3% observados em 2010 e dos 26% em 2008.
"São números
muito preocupantes mas nós sabemos que temos que atuar nesse sentido. Temos
vindo a conseguir reduzir sistematicamente as taxas de pobreza em Portugal. Mas são
números elevados", considerou Mota Soares.
Como medidas de
combate a estes dados, o ministro relembrou o "reforço" de 100
milhões de euros da linha de crédito acessível a instituições de solidariedade,
inscrita no Plano de Emergência Social, que passa agora a disponibilizar 150
milhões de euros.
Mota Soares voltou
a apontar também o descongelamento das pensões mínimas e rurais como
"extremamente importante" no combate à pobreza e para a
"recuperação" do poder de compra de quem as aufere.
Segundo Mota
Soares, "em 2011, no anterior Governo, quando se começaram a pedir
sacrifícios aos portugueses até aos pensionistas com pensão mínima e rural foi
exigido como sacrifício e estes viram as suas pensões serem congeladas".
Este congelamento,
acrescentou, foi considerado "não aceitável" pelo Governo.
Com o mesmo
objetivo, o governante relembrou ainda as alterações feitas no regime de acesso
ao subsídio de desemprego.
"Majoramos o
subsídio de desemprego para casais desempregados com filhos, baixamos o número
de meses que é preciso trabalhar para aceder ao subsídio de desemprego de 15
para 12 meses" enumerou, completando com a criação de uma "prestação
social de apoio para os trabalhadores independentes que trabalham mais de 80
por cento para a mesma empresa".
*Título PG
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