quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Moçambique: MORTOS SÃO 81, SOLIDARIEDADE SEM AUTORIZAÇÃO DE TRABALHO




Número de mortos devido às cheias em Moçambique aumenta para 81 - Oficial

31 de Janeiro de 2013, 14:59

Maputo, 31 jan (Lusa) - O número de pessoas que morreram devido às cheias em Moçambique subiu para 81 e o de refugiados em centros de acomodação é de 150 mil, indicou hoje o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).

Em declarações à Lusa, a porta-voz do INGC, Rita Almeida, apontou a província de Gaza, no sul de Moçambique, como a que registou até agora o maior número de mortes devido às calamidades naturais, com 41 óbitos.

Rita Almeida afirmou que a crise humanitária provocada pelas calamidades naturais está longe de ser ultrapassada, porque a época chuvosa continua.

Consulado apela à comunidade portuguesa de Moçambique para solidariedade com vítimas das cheias

31 de Janeiro de 2013, 12:15

Maputo, 31 jan (Lusa) - O Consulado-Geral de Portugal em Maputo, a Associação Portuguesa de Moçambique (APM) e a Escola Portuguesa de Moçambique (EPM-CLP) lançaram hoje um apelo à comunidade portuguesa para apoiar as vítimas das cheias no país.

Enfatizando que mais de 200 mil pessoas foram afetadas pelas inundações que assolam Moçambique, o Consulado Geral de Portugal exorta, em mensagem enviada à comunidade, os portugueses residentes no país e as empresas portuguesas para prestarem solidariedade aos que sofrem por causa das calamidades naturais.

"Tendo em conta o especial relacionamento entre os portugueses e os moçambicanos e a numerosa comunidade portuguesa residente neste país e que tão bem é aqui acolhida, deveríamos ser capazes de, em conjunto, enquanto portugueses, mostrarmos a nossa capacidade de nos unirmos e ser solidários com aqueles que mais necessitam num momento tão difícil", indica a nota.

O envolvimento dos portugueses na ajuda às vítimas das calamidades naturais, assinala a mensagem, é também uma forma de mostrar a qualidade da integração na sociedade moçambicana e o contributo no desenvolvimento social e económico.

"Numa altura em que tanto se fala da emigração dos portugueses para este país, que proliferam rumores, cartas abertas e outro tipo de comentários pela internet, julgo que seria muito útil mostrarmos a qualidade da nossa integração nesta sociedade e o contributo que damos para o seu desenvolvimento económico e social e de ajudarmos aqueles que mais sofrem em momentos de catástrofe", lê-se na mensagem.

PMA // VM.

Moçambique recusou pedidos de autorização de trabalho a 17 portugueses em dezembro

31 de Janeiro de 2013, 15:46

Maputo, 31 jan (Lusa) - Dezassete portugueses tiveram os seus pedidos de autorização de trabalho em Moçambique recusados em dezembro pelo Ministério do Trabalho, informou hoje em comunicado a tutela do setor laboral moçambicano.

Em comunicado enviado à Lusa, o Ministério do Trabalho de Moçambique aponta "manobras de contorno à legislação laboral em vigor" como a causa para o indeferimento dos pedidos de autorização laboral.

"A exigência de que só se recrute um expatriado em caso de, internamente, não houver mão-de-obra qualificada para o posto, bem como a exigência de integração de trabalhadores nacionais capazes nas diversas áreas de maior complexidade técnica, administrativa ou de gestão nas empresas têm sido violadas", indica a nota de imprensa.

Outra razão, explica o Ministério do Trabalho, sem se referir especificamente aos trabalhadores portugueses, é "o recrutamento de estrangeiros com dados viciados ou sem as mínimas qualificações académicas ou profissionais exigidas para os postos indicados".

Além de trabalhadores portugueses, as autoridades laborais moçambicanas também indeferiram em dezembro pedidos de autorização de trabalho a um sul-africano e a um indiano, de um total de 28 pedidos submetidos nesse mês.

PMA // VM.

Sem comentários:

Mais lidas da semana