quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Timor-Leste: OE COM MARI ALKATIRI, GOVERNO QUER RENOVAR ESCOLAS… BLÁ… BLÁ…




Líder da oposição timorense no parlamento como deputado para discusão do Orçamento de Estado

31 de Janeiro de 2013, 09:12

Díli, 31 jan (Lusa) - O secretário-geral da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), Mari Alkatiri, disse hoje à agência Lusa que vai ocupar o seu lugar no parlamento como deputado durante a discussão do Orçamento de Estado para 2013.

"Eu vou ocupar o meu lugar no parlamento. Vou apresentar uma perspetiva diferente daquilo que existe na lei do orçamento", afirmou à Lusa Mari Alkatiri, no final de uma palestra na Universidade Nacional de Timor-Leste.

Segundo o antigo primeiro-ministro timorense, o objetivo da sua presença no parlamento "não é confrontar", mas ajudar a encontrar "soluções mais consentâneas com a atual situação e com as políticas de combate à pobreza".

Das quatro formações políticas representadas no parlamento timorense, a Fretilin é o único partido na oposição.

Nas eleições legislativas do passado 07 de julho, a Fretilin foi o segundo partido mais votado conseguindo obter 25 lugares no parlamento timorense.

As legislativas foram ganhas pelo Conselho Nacional da Reconstrução de Timor-Leste, do primeiro-ministro Xanana Gusmão, que conseguiu eleger 30 deputados e acabou por formar governo com base numa coligação com o Partido Democrático e a Frente Mudança, com oito e dois lugares, respetivamente.

Mari Alkatiri foi eleito como deputados nas últimas legislativas, mas pediu a substituição temporária.

O Orçamento do Estado de Timor-Leste para 2013 está orçado em 1,794 mil milhões de dólares (1,36 mil milhões de euros) e começa a ser discutido na generalidade na segunda-feira.

A discussão na especialidade e votação global vão decorrer entre os dias 07 e 20 de fevereiro.

A proposta de lei do Orçamento Geral do Estado de Timor-Leste para 2013 foi aprovada em Conselho de Ministros em novembro.

O orçamento visa "continuar os programas de sucesso já iniciados pelo anterior Governo e está determinado em transformar Timor-Leste, até 2030, num país de rendimento médio-alto", referiu em comunicado o Governo.

Na proposta, a maior verba, no valor de 891,895 milhões de dólares, destina-se para Capital de Desenvolvimento.

Daquela verba, 752,877 milhões de dólares estão afetos ao Fundo das Infraestruturas.

MSE // MLL.

Governo timorense quer renovar escolas depois de analisar as necessidades

31 de Janeiro de 2013, 09:51

Díli, 31 jan (Lusa) -- O ministro da Educação de Timor-Leste, Bendito Freitas, anunciou hoje que o Governo vai começar ainda este ano a mapear as escolas do país e o número de alunos inscritos para iniciar ações de renovação nos estabelecimentos de ensino.

"Queremos fazer um levantamento de dados em todo o território para descobrir quantas escolas, quantas salas de aulas, quantas casas de banho, bibliotecas, professores, cadeiras e mesas são precisas para desenvolver o sistema educativo", disse.

Para Bendito Freitas, só assim será possível dar uma resposta a todas as necessidades no sistema de ensino e Timor-Leste "competir de igual para igual a nível regional e internacional".

O ministro falava no primeiro diálogo "Ação Conjunta para a Educação em Timor-Leste", que teve como principal objetivo estabelecer compromissos para melhorar o setor do país através do envolvimento de todos os intervenientes.

"A educação é um sistema complexo e agora é tempo de redefinir a nossa aproximação às metodologias de ensino, estabelecer uma coordenação integrada com os vários intervenientes da sociedade para consolidar esta estrutura e haver uma atitude de maior responsabilidade", disse.

Segundo Bendito Freitas, nas visitas que efetuou a escolas de todo o país registou uma "proliferação descoordenada de intervenções na educação que não estão alinhadas com as prioridades definidas para o setor".

Para o ministro, a educação é "decisiva para o desenvolvimento do país" e "um assunto de interesse nacional que ultrapassa qualquer divisão ou barreira política, religiosa ou de qualquer outra ordem".

Timor-Leste tem cerca de 1.300 escolas e 352 mil alunos no ensino básico, segundo números avançados pelo ministro.

MSE/VM // VM.

*Foto Fretilin Media

- Já publicado em TIMOR LOROSAE NAÇÃO, onde dispõe de mais noticiário

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