"Os
sacrifícios das pessoas estão a servir para salvar os bancos privados",
disse o líder parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares.
A oposição pede explicações
ao Governo sobre a anunciada injecção de dinheiro no Banif, por parte do
Estado. O assunto foi levado ao plenário da Assembleia da República, esta
quinta-feira, pelo BE e PCP, que pediram ao Governo os documentos e estudos que
justificam esta operação.
A anunciada injecção, pelo Estado, de 1.100 milhões de euros na operação de recapitalização do Banif foi levada ao plenário da Assembleia da República pelo BE e pelo PCP, que criticaram a operação, qualificando-a como "escandaloso negócio".
"Os sacrifícios das pessoas estão a servir para salvar os bancos privados", disse o líder parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, durante o período das declarações políticas, que abre a sessão plenária.
O deputado destacou que o "Estado português avança com 1.100 milhões de euros para um banco avaliado em 570 milhões, mas nem assim terá qualquer voz na sua gestão", que aquele valor "é mais do que o subsídio retirado aos funcionários públicos ou tanto como a sobretaxa de IRS criada agora pelo Governo" e que, tal como aconteceu com o BCP e o BPI, o Estado não terá "voz no dinheiro que injectou".
A anunciada injecção, pelo Estado, de 1.100 milhões de euros na operação de recapitalização do Banif foi levada ao plenário da Assembleia da República pelo BE e pelo PCP, que criticaram a operação, qualificando-a como "escandaloso negócio".
"Os sacrifícios das pessoas estão a servir para salvar os bancos privados", disse o líder parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, durante o período das declarações políticas, que abre a sessão plenária.
O deputado destacou que o "Estado português avança com 1.100 milhões de euros para um banco avaliado em 570 milhões, mas nem assim terá qualquer voz na sua gestão", que aquele valor "é mais do que o subsídio retirado aos funcionários públicos ou tanto como a sobretaxa de IRS criada agora pelo Governo" e que, tal como aconteceu com o BCP e o BPI, o Estado não terá "voz no dinheiro que injectou".
"Os cidadãos
já viram este filme e, infelizmente, sabem que o final está longe de ser feliz
que saiu bastante caro", acrescentou, considerando que "as
dúvidas" e a falta de "transparência" deste caso exigem
"explicações adicionais". O deputado terminou a sua intervenção
anunciando o pedido de documentos ao Ministério das Finanças.
Também o PCP usou o período de declarações políticas para condenar esta injecção de dinheiro num banco, "o escandaloso negócio que o Governo está a cozinhar com o Banif" e que corre "o risco de ser um novo BPN".
No debate que se seguiu, o PS, através do deputado Basílio Horta, lamentou que apesar da recapitalização, os bancos continuem a não dar crédito à economia e às empresas e anunciou que os socialistas vão propor a audição do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, para prestar esclarecimentos sobre esta matéria.
Já Duarte Pacheco, do PSD, acusou PCP e BE de "demagogia", sublinhando que a recapitalização da banca não significa "dar dinheiro aos bancos", mas "emprestar" e com "juros muitíssimos superiores" aos que Portugal paga pelo empréstimo da 'troika'.
Também o PCP usou o período de declarações políticas para condenar esta injecção de dinheiro num banco, "o escandaloso negócio que o Governo está a cozinhar com o Banif" e que corre "o risco de ser um novo BPN".
No debate que se seguiu, o PS, através do deputado Basílio Horta, lamentou que apesar da recapitalização, os bancos continuem a não dar crédito à economia e às empresas e anunciou que os socialistas vão propor a audição do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, para prestar esclarecimentos sobre esta matéria.
Já Duarte Pacheco, do PSD, acusou PCP e BE de "demagogia", sublinhando que a recapitalização da banca não significa "dar dinheiro aos bancos", mas "emprestar" e com "juros muitíssimos superiores" aos que Portugal paga pelo empréstimo da 'troika'.
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