LAS - DM – Lusa –
foto ANTONIO SILVA/LUSA
O número de pessoas
mortas pelas cheias que assolam Moçambique, desde outubro, ascende a 105,
segundo o último balanço divulgado, na sexta-feira, pelo Instituto Nacional de
Gestão de Calamidades (INGC).
A maioria das
vítimas, 41, residia na província de Gaza, sul de Moçambique, bastante afetada
pelo transbordo dos seus principais rios, como o Limpopo e o Incomáti, que
inundaram povoações e, mesmo, cidades, destruindo milhares de casas de
construção precária.
Na Zambézia,
província do centro do país, foram registadas 19 mortes, e, na província de
Nampula, norte, 17 pessoas perderam a vida em consequência das chuvas.
As mais recentes
mortes ocorreram, esta semana, na província de Sofala, no centro, bastante fustigada
por tempestades.
De acordo com dados
do INGC, 243,514 pessoas foram afetadas directamente pelas tempestades, das
quais 186.784 estão abrigadas em centros temporários de acomodação.
Na sexta-feira, em
Chihaquelane, o maior desses centros, a 30 quilómetros da cidade de Chókwè, que
ficou inundada pelo Limpopo, encontravam-se mais de 100 mil pessoas, a
necessitarem com urgência de tendas, comida e água.
Apesar das
precárias condições, e da ameaça de epidemias, como malária e cólera, naquele
centro já nasceram 34 bebés, desde que começou a atual crise provocada pelas
fortes chuvadas.
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