sábado, 9 de fevereiro de 2013

SOBE PARA 105 NÚMERO DE MORTES CAUSADAS PELAS CHEIAS EM MOÇAMBIQUE




LAS - DM – Lusa – foto ANTONIO SILVA/LUSA

O número de pessoas mortas pelas cheias que assolam Moçambique, desde outubro, ascende a 105, segundo o último balanço divulgado, na sexta-feira, pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).

A maioria das vítimas, 41, residia na província de Gaza, sul de Moçambique, bastante afetada pelo transbordo dos seus principais rios, como o Limpopo e o Incomáti, que inundaram povoações e, mesmo, cidades, destruindo milhares de casas de construção precária.

Na Zambézia, província do centro do país, foram registadas 19 mortes, e, na província de Nampula, norte, 17 pessoas perderam a vida em consequência das chuvas.

As mais recentes mortes ocorreram, esta semana, na província de Sofala, no centro, bastante fustigada por tempestades.

De acordo com dados do INGC, 243,514 pessoas foram afetadas directamente pelas tempestades, das quais 186.784 estão abrigadas em centros temporários de acomodação.

Na sexta-feira, em Chihaquelane, o maior desses centros, a 30 quilómetros da cidade de Chókwè, que ficou inundada pelo Limpopo, encontravam-se mais de 100 mil pessoas, a necessitarem com urgência de tendas, comida e água.

Apesar das precárias condições, e da ameaça de epidemias, como malária e cólera, naquele centro já nasceram 34 bebés, desde que começou a atual crise provocada pelas fortes chuvadas.

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