RFI – foto REUTERS/Jean-Paul
Pelissier
A quantidade de
pessoas sem atividade remunerada continuou a aumentar em fevereiro na França.
São mais 18.400 desempregados, totalizando 3, 187 milhões de inscritos nas
agências oficiais do país. Os números foram divulgados nesta terça-feira, pelo
ministério do Trabalho. Logo em seguida, o presidente francês, François
Hollande reafirmou a inteção de inverter a curva do desemprego até o final do
ano.
Em um ano, o
aumento foi de 10,8%. Trata-se do 22° mês consecutivo de alta do desemprego.
Contrariando expectativas e temores, o número total de desempregados ficou
abaixo do recorde de 1997, de 3,195 milhões de pessoas.
Segundo o Pôle
Emploi, a agência oficial de apoio à inserção no mercado de trabalho, o
“desemprego em massa é uma tendência pesada que é preciso reverter”. François
Hollande declarou que inverter a tendência "não é um problema de
convicção, de crença, mas é uma vontade, um objetivo". E para isso, o
presidente francês voltou a bater na tecla do crescimento como forma de
combater o problema. "É uma batalha na qual me engajo não só no plano
nacional, mas também europeu", afirmou Hollande.
Nenhuma região da
França foi poupada. Entre os desempregados atuais, 16% recebem um auxílio
mínimo, o chamado RSA, e mais de dois milhões estão sem trabalho há mais de um
ano, um dado inédito.
O número de pessoas
que estão desempregadas há muito tempo aumentou de 1,4% em relação a janeiro e
de mais de 14% em um ano. Os desempregados com mais de 50 anos foram
particularmente atingidos: mais 0,9% em um mês, mais 16,6% em um ano. Os jovens
com menos de 25 anos foram menos afetados: o número de desempregados nessa
faixa aumentou 0,6% de janeiro para fevereiro e 10% em um ano.
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