sexta-feira, 19 de abril de 2013

Forças especiais vão ser incorporadas nos exercícios militares da CPLP




MYB – APN - Lusa

São Tomé, 18 abr (Lusa) - As forças de operações especiais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vão ser incorporadas nos exercícios militares anuais Felino, que são realizados alternadamente em cada um dos estados membros.

A decisão consta da declaração final da XV reunião dos chefes de Estados maior general das Forças Armadas (CEMGFA) da CPLP, cujos trabalhos terminaram esta tarde na capital são-tomense.

A XV reunião dos CEMGFAs da Comunidade de Língua Portuguesa propôs a revisão do protocolo de cooperação no domínio da defesa da CPLP e a elaboração de conceito estratégico de defesa dos países da comunidade, para permitir a inclusão do Simpósio das Marinhas como órgão da componente de defesa da CPLP.

Por consenso, ficou definido que o exercício Felino será realizado entre os dias 16 e 27 de setembro deste ano no Brasil. Timor-Leste acolherá estes exercícios em 2014 e Portugal manifestou interesse em também acolher o evento no ano seguinte, no formato Forças no Terreno.

A análise da situação política e militar e das questões internacionais de defesa e segurança com eventuais implicações para os países membros da CPLP, o exercício da série Felino e a apreciação dos documentos a serem aprovados constituíram os principais aspetos discutidos durante os dois dias da reunia de São Tomé em que tomou parte igualmente o director do Centro de Analise Estratégica da CPLP, o tenente coronel Paulo Jorge Veloso.

A XV reunião dos Chefes de Estado-maior general das Forças Armadas da Comunidade de Língua Portuguesa decidiu que realização da próxima reunião ordinária seja em realizada em Portugal nos dias 09 e 10 de Abril de 2014.

O encontro aprovou também a reunião dos ministros da defesa e segurança da CPLP para maio próximo em Maputo, capital moçambicana. Este encontro vai discutir, entre outros assuntos, a criação de um fórum de especialistas de saúde militar.

Os representantes das forças armadas presentes na XV reunião concluíram que é necessário "intensificar e aprofundar" as relações bilaterais a nível da comunidade, por considerarem que elas são "úteis aos nossos povos e aos nossos propósitos políticos e humanos".

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