MYB – APN - Lusa
São Tomé, 18 abr
(Lusa) - As forças de operações especiais da Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa (CPLP) vão ser incorporadas nos exercícios militares anuais Felino,
que são realizados alternadamente em cada um dos estados membros.
A decisão consta da
declaração final da XV reunião dos chefes de Estados maior general das Forças
Armadas (CEMGFA) da CPLP, cujos trabalhos terminaram esta tarde na capital
são-tomense.
A XV reunião dos
CEMGFAs da Comunidade de Língua Portuguesa propôs a revisão do protocolo de
cooperação no domínio da defesa da CPLP e a elaboração de conceito estratégico
de defesa dos países da comunidade, para permitir a inclusão do Simpósio das
Marinhas como órgão da componente de defesa da CPLP.
Por consenso, ficou
definido que o exercício Felino será realizado entre os dias 16 e 27 de
setembro deste ano no Brasil. Timor-Leste acolherá estes exercícios em 2014 e
Portugal manifestou interesse em também acolher o evento no ano seguinte, no
formato Forças no Terreno.
A análise da
situação política e militar e das questões internacionais de defesa e segurança
com eventuais implicações para os países membros da CPLP, o exercício da série
Felino e a apreciação dos documentos a serem aprovados constituíram os
principais aspetos discutidos durante os dois dias da reunia de São Tomé em
que tomou parte igualmente o director do Centro de Analise Estratégica da CPLP,
o tenente coronel Paulo Jorge Veloso.
A XV reunião dos
Chefes de Estado-maior general das Forças Armadas da Comunidade de Língua
Portuguesa decidiu que realização da próxima reunião ordinária seja em
realizada em Portugal nos dias 09 e 10 de Abril de 2014.
O encontro aprovou
também a reunião dos ministros da defesa e segurança da CPLP para maio próximo
em Maputo, capital moçambicana. Este encontro vai discutir, entre outros
assuntos, a criação de um fórum de especialistas de saúde militar.
Os representantes
das forças armadas presentes na XV reunião concluíram que é necessário
"intensificar e aprofundar" as relações bilaterais a nível da comunidade,
por considerarem que elas são "úteis aos nossos povos e aos nossos
propósitos políticos e humanos".
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