terça-feira, 9 de abril de 2013

'Troika' recomenda extensão do prazo para Portugal pagar empréstimo - Reuters




IM (SK/PD) // VC - Lusa

A ‘troika’ recomenda que Portugal consiga uma extensão de sete anos para o prazo de pagamento do empréstimo cedido pela ‘troika’, de acordo com um documento interno que está a ser noticiado pela agência de notícias Reuters.

O documento onde consta a recomendação do alargamento do prazo de pagamento dos empréstimos concedidos a Portugal, mas também à Irlanda, foi elaborada por representantes da ‘troika’ (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) e ainda pelo Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) e, segundo a agência de notícias, será apresentado nas reuniões de ministros da União Europeia que decorrem sexta-feira e sábado em Dublin.

No entanto, é provável que dos encontros desta semana saia apenas um apoio político à extensão dos prazos, enquanto a decisão formal deverá acontecer em maio.

Na segunda-feira, o Ministério das Finanças alemão afirmou à Lusa que a extensão dos prazos das maturidades da dívida de Portugal e da Irlanda vai ser um dos temas em discussão na capital irlandesa, mas que nenhuma decisão sobre o prolongamento dos prazos das maturidades da dívida portuguesa sairá dos encontros do Eurogrupo e do Ecofin. Também hoje o jornal Irish Times cita o ministro das Finanças irlandês a afirmar que nenhuma decisão final sobre os prazos das maturidades dos empréstimos à Irlanda e a Portugal será tomada até à reunião de maio.

A extensão dos prazos de maturidade dos empréstimos a Portugal, com vista a facilitar o regresso aos mercados, foi pedida na reunião do Eurogrupo de 21 de janeiro pelo ministro das Finanças, Vítor Gaspar.

A Irlanda recorreu a ajuda externa em 2010 e Portugal em 2011 (neste caso, de 78 mil milhões de euros).

Ainda segundo a Reuters, a maturidade média dos empréstimos europeus à Irlanda é de 12,5 anos e a Portugal entre 12,5 e 14,7 anos. A Irlanda deverá voltar este ano a financiar-se na totalidade nos mercados, enquanto para Portugal a previsão é de 2014.

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