EL – APN - Lusa
Luanda, 13 mai
(Lusa) - Os subsetores das águas e energia em Angola vão beneficiar este ano
com investimentos públicos que totalizam 2,3 mil milhões de euros, disse hoje à
Lusa o ministro da Energia e Água.
João Baptista
Borges falava à Lusa no final da cerimónia de apresentação da 1ª edição da
Feira Internacional da Energia e Águas de Angola, a realizar em Luanda entre 25
e 27 de setembro próximo.
O ministro destacou
como projetos mais significativos os investimentos ligados à construção de duas
hidroelétricas e a reabilitação dos sistemas de distribuição de água nas
capitais provinciais.
"Os dois
subsetores, águas e energia, têm orçamentado um total de 22,3 mil milhões de
euros de investimentos, segundo o Plano Nacional de Desenvolvimento, a executar
até 2017", disse João Baptista Borges.
Na energia, os
projetos para este ano são a construção das hidroelétricas de Lauca e de Caculo
Cabaça, no rio Kwanza, a central de ciclo combinado do Soyo, norte do país, os
sistemas de transporte associados.
Nas águas está
prevista a construção de sistemas de águia que vão duplicar o abastecimento a
Luanda, e os projetos de reabilitação dos sistemas de distribuição nas capitais
provinciais.
"A perspetiva
é desenvolver sistemas de distribuição de água a 130 sedes municipais, até
2017, e concluirmos o programa 'Água para Todos', que é chegar a 80 por cento
da população nas zonas rurais", adiantou.
O programa
"Água para Todos" está centrado nas zonas rurais e atualmente já
chega a 56 por cento da população.
Relativamente à 1ª
edição da Feira Internacional da Energia e Águas de Angola, João Baptista
Borges anunciou que simultaneamente irá realizar-se uma conferência internacional,
com a participação de especialistas internacionais.
No certame,
coorganizado com a FIL-Feira Internacional de Luanda, está prevista a
participação de responsáveis dos setores da Energia e Águas na Comissão
Europeia, Nações Unidas, de Portugal, Brasil, Reino Unido, Dinamarca, Itália e
Áustria.
Subordinada ao tema
"Fatores Críticos para o Desenvolvimento Sustentável de Angola", esta
primeira edição pretende abrir caminho a futuras edições, a realizar de dois em
dois anos.
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