segunda-feira, 13 de maio de 2013

Guarda Nacional da Guiné-Bissau recebe elogios em dia de terceiro aniversário




MB – VM - Lusa

Bissau, 13 mai (Lusa) - A Guarda Nacional da Guiné-Bissau comemorou hoje o terceiro aniversário com elogios das autoridades, parceiros internacionais e da população, que a vê como a melhor corporação do país.

Com demonstrações das suas atuações no terreno, o comandante da Guarda Nacional, o general Tomas Djassi, explicou que a corporação tem vindo a assumir-se como "o garante da paz e tranquilidade" protegendo as pessoas e os seus bens.

O responsável não se esqueceu de agradecer às entidades que ajudaram o país na criação e treino da Guarda Nacional, destacando os apoios dados por Espanha e Portugal, Nações Unidas e União Europeia.

A Guarda Nacional é uma força de natureza militar organizada num corpo especial de cerca de 1.200 soldados, com autonomia administrativa e financeira, englobando a guarda fronteira, a guarda-fiscal, a guarda-florestal, os serviços de migração e fronteira, a polícia marítima e os serviços de fiscalização de atividade de pesca (Fiscap).

Na apresentação que se fez no ato comemorativo do dia da Guarda Nacional a corporação foi referenciado como sendo uma polícia que exerce funções administrativas do Estado, faz investigações, "assegura a legalidade democrática" e garante a segurança interna e os direitos humanos.

O ministro do Interior, que organicamente tutela a Guarda Nacional, destacou a "contribuição notável" que a corporação tem vindo a dar para a estabilidade interna do país, mas exortou os seus elementos a não aceitarem "os conselhos enganosos".

"Não é toda gente que nos pode dar conselhos sobre o que devemos ou não fazer com a nossa terra. Temos que ser vigilantes", salientou António Suca N'Tchamá, que presidiu ao ato no quartel-general da Guarda Nacional, no bairro de Santa Luzia.

As demonstrações das tarefas que são executadas pela Guarda Nacional merecerem elogios da população que não se cansou de bater palmas. Francisco Lopes, um jovem estudante universitário que assistia às demonstrações considerou a Guarda Nacional a "melhor polícia que existe na Guiné-Bissau".

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