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Lusa
Chimoio, 19 mai
(Lusa) - A polícia moçambicana libertou na sexta-feira 13 elementos da Renano,
detidos desde abril sob acusação de terem assaltado uma esquadra da polícia, num
assalto que resultou na morte de quatro agentes e um ex-guerrilheiro, disse à
Lusa fonte policial.
Mateus Mazive,
porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM), em Sofala, centro de
Moçambique, confirmou à Lusa a libertação, mas remeteu esclarecimentos
adicionais para a Procuradoria Provincial da República.
"Nós abrimos o
processo, entregámos à justiça e não seguimos mais o caso", disse Mazive.
A saída daqueles
elementos ocorreu poucas horas após o governo ter feito saber que não ia ceder
nessa questão, respondendo negativamente a uma exigência da Renamo, principal
partido da oposição, que, entre outras exigências, fazia depender da libertação
dos seus "presos políticos" a continuidade das negociações com o
executivo.
Uma nova ronda de
negociações está marcada para segunda-feira.
Encontram-se ainda
detidos outros elementos da Renamo, em número incerto, acusados de também
fazerem parte do grupo que assaltou o posto policial de Muxúnguè na madrugada
de 4 de Abril.
"O partido e
eu, como advogado do caso, vamos continuar a trabalhar para soltá-los",
asseverou hoje Arnaldo Tivane, advogado da Renamo, em entrevista à estação de
televisão STV.
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