Público, com Agências
Noite de domingo
voltou a ser de protestos e violência na zona de Besiktas. Erdogan mantém
visita agendada ao Magrebe.
Os confrontos entre
manifestantes e a polícia turca em Istambul prolongaram-se até às primeiras
horas desta segunda-feira. E na cidade portuária de Izmir foram lançados
engenhos incendiários contra instalações do partido governamental AKP.
Em Istambul, na
zona de Besiktas, manifestantes arrancaram abrigos de autocarro, pedras do
pavimento e placas para fazerem barricadas. A polícia respondeu com gás
lacrimogéneo e canhões de água.
As ruas próximas do
gabinete em Istambul do primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, foram, segundo
a Reuters, cortadas e a polícia lançou gás lacrimogéneo para afastar
manifestantes que procuravam aproximar-se do local.
Mesquitas, lojas e
a universidade foram, segundo a Reuters, transformadas em hospitais
improvisados para acolherem os feridos, em número não determinado, nos
confrontos da noite de domingo, em Istambul.
Imagens de
televisão mostraram parte do edifício do AKP em chamas, em Izmir, mas a agência
Dogan noticiou que os bombeiros dominaram o incêndio.
Fontes oficiais
citadas pela BBC indicam que nas manifestações dos últimos dias em 67 cidades
foram detidas 1700 pessoas, que na sua maior parte já foram libertadas. Uma
associação médica disse que desde sexta-feira foram assistidos 484
manifestantes em hospitais de Istambul, onde os protestos têm sido mais
intensos.
Apesar dos
protestos dos três últimos dias, os maiores dos últimos anos, Erdogan
mantém na agenda uma deslocação prevista ao Magrebe e deve partir hoje para
Marrocos, disse fonte governamental à AFP.
Foto: Uma barricada
entre a Praça Taksim e o bairro de Besiktas GURCAN OZTURK/AFP
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