Não tenciono
questionar, a vida do amigo Rafael, nem sua forma de fazer activismo. Sabe-se
lá, quantos interesses se escondem por detrás disso, ou qual a razão de toda
essa odisseia. Entre homens era suposto julgarmos todos, todo o homem sem
excepção precisa passar pelo crivo da crítica e da auto-crítica.
Frantz Fannon,
indagava-se inúmeras vezes “será que em todas as circunstâncias, reclamámos e
exigimos do homem que há em nós?”, ou como aconselhava Saidy Mingas, “Não basta
sermos patriotas, olhando pela fronte suada do próximo”.
Hoje, tal como a
dinâmica societária exige, vamos perscrutar um pouco a vida de Rafael Marques,
deixando que cada um tire suas próprias conclusões. Eu tenho a minha, e tomarei
a liberdade de a dar no final desse curto artigo.
Precisamos dizer
que Rafael Marques, não pensa o que faz, não produz o que escreve, é um produto
alheio, modelado por mentes superiores. Essa é uma verdade incontornável. Mas
já lá vamos.
As suas fontes de
rendimentos, não são estáveis, recebe de forma periódica, dinheiro de várias
ONG´s americanas, curiosamente, taxadas como servidoras dos Serviços de
Inteligência daquele país, nomeadamente, a CIA. A USAID, é uma dessas.
Lembramos que essa organização à coberto de operações humanitárias e de
desenvolvimento, pratica actos de espionagem, sabotagem, e financia o derrube
de governos através do apoio à grupos hostís às instituições legítimamente
eleitas.
O Wikileaks,
divulgou no princípio desse ano, que essa ONG, tinha como directores e
representantes máximos agentes da CIA, e que esperava sempre uma quebra e
fragilidade dos Estados para propiciar revoluções. De acordo com o documento, a
Primavera Árabe, sempre foi do seu interesse. Alguns governos, chegaram a
expulsar a agência dos seus territórios. Podemos afirmar que o valor aproximado
a que Rafael tem direito, só pela USAID, ultrapassa os 100 mil dólares. Caso a
“Primavera Árabe” eclodisse em Angola, RM, seria o rosto de capa da sociedade
civil que legitimaria, todo o acto de subversão contra o Estado angolano. As
agências, forneceriam segredos de Estado para serem divulgados, dando a ideia
de que o jornalista e activista, investigara de forma independente.
Uma ligação
perigosa, e de meandros extremamente secretos, é desenvolvida com George Soros,
dono da Open Society, que gasta biliões de dólares para desestabilizar países e
fomentar revoluções, na verdade, nada mais, nada menos, que o principal mentor
de Rafael Marques. Por essa via RM, aufere um rendimento que ronda os 250. 000
dólares, mais umas infindáveis regalias, que vão desde viagens, seguros em toda
a parte do mundo, bens imobiliários, etc.
George Soros e Bill
Gates, têm interesses em comum na Multinacional Monsanto, acusada de vários
crimes, dentre os quais, a invenção de produtos alimentares transgénicos
altamente nocivos à saúde humana, invenção de um insecticida que destrói o
sentido de orientação das abelhas e a morte de milhões delas. Uma empresa, a
Beelogics, foi criada para investigar o caso, dias depois, George Soros e Bill
Gates compraram-na, comprometendo o relatório final.
Ora, são esses,
alguns dos patrões do nosso compatriota, Rafael Marques. Como bom activista,
esperávamos puder ver acusações contra seus patrões, movidas por sí, porém, o
seu alvo preferencial é sua pátria.
Se conferirmos,
toda a “consultoria de conspiração” prestada às ONG´s americanas espalhadas por
sectores de interesses, podemos concluir que o rendimento de Rafael Marques,
não está abaixo dos dois milhões de dólares/ano. Essa aliança, foi demonstrada,
na última petição que cerca de dez organizações fizeram à ONU, para pressionar
o governo de Angola a não julgar RM.
Posso concluir que
Rafael Marques, serve interesses promíscuos, perigosos, e que é bom que o
Estado angolano dele se precaveja, importante é também referir que um bom
activista não se vende, não conluia com interesses externos contra sua pátria.
Félix Miranda, 21 de agosto de 2013 - Diário Angolano
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