NME (EL) MLL - Lusa
As autoridades
angolanas consideram preocupantes os elevados casos de violação das fronteiras,
que no primeiro semestre deste ano registaram 1.627 casos, de que resultaram a
detenção de 5.574 cidadãos de diversas nacionalidades.
A preocupação veio
expressa no comunicado final do Conselho Consultivo Alargado da Polícia de
Guarda Fronteiras (PGF), encerrado na quinta-feira, em Luanda, e citado pela
agência de notícias Angop.
O documento
sublinha que foram alcançados resultados satisfatórios no domínio operativo e
administrativo, no que diz respeito à proteção da fronteira.
Nesse aspeto, o
comunicado refere os êxitos alcançados com as medidas de segurança tomadas pelo
governo da província da Lunda Norte, que resultaram na saída voluntária de mais
de 65 mil cidadãos estrangeiros.
Os participantes no
encontro manifestaram igualmente satisfação pela cooperação e colaboração com
outras forças de defesa e segurança, bem como pelo contínuo apoio prestado pela
população na denúncia de casos.
O encontro serviu
também para o balanço das atividades desenvolvidas em 2012 e no primeiro
semestre do ano em curso, bem como para informar sobre a execução do Plano de
Desenvolvimento da PGF, para o período 2013/2014.
Na quinta-feira, as
autoridades angolanas anunciaram a tentativa frustrada de saída ilegal de
combustível para a vizinha República Democrática do Congo, a partir do
município do Soyo, província do Zaire, no norte de Angola.
A operação, que
resultou na apreensão de três embarcações motorizadas de madeira, que
transportavam 90 mil litros de gasolina, envolveu a Polícia Fiscal e a Marinha
de Guerra de Angola, bem como outras forças de segurança no combate à imigração
ilegal, contrabando e fuga ao fisco.
A presença de
número indeterminado de ilegais, sobretudo da República Democrática do Congo,
preocupa as autoridades de Luanda por aqueles se envolverem em atividades
marginais e ainda no garimpo e tráfico ilícito de diamantes.
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