sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Autoridades angolanas preocupadas com casos crescentes de violação das fronteiras

 

NME (EL) MLL - Lusa
 
As autoridades angolanas consideram preocupantes os elevados casos de violação das fronteiras, que no primeiro semestre deste ano registaram 1.627 casos, de que resultaram a detenção de 5.574 cidadãos de diversas nacionalidades.
 
A preocupação veio expressa no comunicado final do Conselho Consultivo Alargado da Polícia de Guarda Fronteiras (PGF), encerrado na quinta-feira, em Luanda, e citado pela agência de notícias Angop.
 
O documento sublinha que foram alcançados resultados satisfatórios no domínio operativo e administrativo, no que diz respeito à proteção da fronteira.
 
Nesse aspeto, o comunicado refere os êxitos alcançados com as medidas de segurança tomadas pelo governo da província da Lunda Norte, que resultaram na saída voluntária de mais de 65 mil cidadãos estrangeiros.
 
Os participantes no encontro manifestaram igualmente satisfação pela cooperação e colaboração com outras forças de defesa e segurança, bem como pelo contínuo apoio prestado pela população na denúncia de casos.
 
O encontro serviu também para o balanço das atividades desenvolvidas em 2012 e no primeiro semestre do ano em curso, bem como para informar sobre a execução do Plano de Desenvolvimento da PGF, para o período 2013/2014.
 
Na quinta-feira, as autoridades angolanas anunciaram a tentativa frustrada de saída ilegal de combustível para a vizinha República Democrática do Congo, a partir do município do Soyo, província do Zaire, no norte de Angola.
 
A operação, que resultou na apreensão de três embarcações motorizadas de madeira, que transportavam 90 mil litros de gasolina, envolveu a Polícia Fiscal e a Marinha de Guerra de Angola, bem como outras forças de segurança no combate à imigração ilegal, contrabando e fuga ao fisco.
 
A presença de número indeterminado de ilegais, sobretudo da República Democrática do Congo, preocupa as autoridades de Luanda por aqueles se envolverem em atividades marginais e ainda no garimpo e tráfico ilícito de diamantes.
 

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