PORTUGAL ESTÁ NA
POSSE DE SÚCIAS DE MALFEITORES – opinião PG
O título que dá
corpo à nossa breve opinião assenta que nem uma luva na realidade portuguesa.
De Belém a São Bento, passando pelos partidos políticos do “arco da governação”,
as súcias de malfeitores instalaram-se com plenos poderes para agirem de acordo
com as suas conveniências e interesses delapidando bens materiais em seu
benefício, delapidando a justiça, a democracia e tudo aquilo que possa
constituir uma sociedade equilibrada, saudável e justa.
Não é a primeira
vez - nem será decerto a última - que “desaparecem” documentos que interessam
no esclarecimento de suspeições. “Desapareceram” convenientemente, tudo indica,
documentos relacionados com o “Caso dos Submarinos” e Paulo Portas. Esse é um
exemplo mas outros existem. Agora “desapareceram" os documentos
relacionados com os Swaps… Muito mais há. Tanto, que seria trabalhoso e
fastidioso pesquisar e aqui fazer constar. A lástima a que Portugal chegou é
inadmissivel e insuportável. Aquilo que vimos é um povo que elege continuamente
as súcias de malfeitores para ocupar os maiores cargos de relevo, de decisão e
poderes.
De Belém a São
Bento, passando pelos partidos do “arco dos poderes”, por banqueiros e por
outras mafias em conluio ou digladiando-se em surdina, os seus desempenhos
estão à vista: Portugal apodrece perante a passividade de um povo adormecido,
anestesiado, acarneirado… ou imensamente estúpido. Escolham. O que fazer?
O que está à vista é
que nestes casos das máfias o crime compensa. E de que maneira. Paga e não
bufes, português que elege as máfias. Infelizmente os que não as elegem também têm de pagar, mas podem e devem bufar com toda a legitimidade. Vá, a seguir elejam novamente os do "arco do poder", sejam bons carneirinhos. (Redação PG – AV)
Swaps Dossiês
destruídos deviam ter sido conservados 20 anos
Notícias ao Minuto - hoje
Soube-se ontem que,
após uma auditoria solicitada pela ministra das Finanças, Maria Luís
Albuquerque, à Inspecção-Geral das Finanças (IGF), vários documentos essenciais
sobre a celebração de contratos swap por parte de 16 empresas públicas haviam
sido destruídos. O argumento do IGF dava conta de a sua conservação estava
prevista durante um prazo não superior a três anos, que entretanto, expirará.
Afinal, a lei determina 20 anos, avança o Público.
Foi ontem noticiado
que a Inspecção-Geral de Finanças (IGF) destruíra documentos essenciais para o
controlo da fiscalização dos produtos financeiros tóxicos subscritos por
empresas públicas, isto depois de a ministra da tutela, Maria Luís Albuquerque
ter solicitado uma auditoria àquela entidade a propósito dos swaps.
Para justificar o
desaparecimento dos dossiês, o IGF sustentou então que a legislação aplicável
prevê um período “de conservação activa” de três anos, pelo que poderiam,
depois, ser eliminados.
Acontece que a
mesma portaria usada para defesa do IGF determina que, após esse intervalo de
tempo de três anos, os documentos devem ser enviados para “um arquivo
intermédio” onde terão de permanecer ao longo de 17 anos.
Saliente-se que
ontem, o director operacional do IGF, Heitor Agrochão, garantia ao Público que
“foram dadas instruções aos chefes de equipa para que os papéis de trabalho
fossem destruídos”. Sabe-se hoje que, entre esses documentos eliminados,
constavam informações relativas à Refer, Metro de Lisboa, Metro do Porto e TAP,
só tendo sobrevivido os dossiês referentes à CP e à Carris.
O Público contactou
o Ministério das Finanças acerca desta matéria, mas a resposta que obteve foi
que “não vai fazer comentários”.
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