Téla Nón (st)
Em Diogo Vaz, a
população cortou a ligação rodoviária entre a cidade de S. Tomé e a vila de
Santa Catarina com barricadas. Exigem energia e água potável e exigem a
presença do governo, caso contrário, continuarão com os protestos. Um forte
dispositivo policial foi enviado para o local, a via foi desimpedida e algumas
pessoas foram detidas.
Os moradores da
empresa agrícola Diogo Vaz estão descontentes com as suas condições de vida.
Para manifestar o seu descontentamento, bloquearam a via principal que liga a
capital a Santa Catarina.
Um dispositivo
policial foi enviado para desimpedir a via e alguns populares acabaram sendo
detidos. Um popular falou em agressão da polícia.
«O moço que eles
agrediram, eu cheguei e chamei-o, nós tínhamos um assunto a tratar, quando o
chamei para falar comigo, estávamos juntamente com o comandante, o comandante
estava a falar connosco e os agentes chegam e imediatamente agridem o irmão
dele. Eu também levei uma cacetada no rosto e eu viro-me para me ir embora e
ele volta a agredir-me e quando consigo escapar eles fizeram disparos contra
mim.»
Os populares de
Diogo Vaz dizem que as suas queixas não estão a ser escutadas e criticam a
actuação da polícia.
«Nós fizemos essa
barricada com o objetivo de que eles viessem fazer uma negociação connosco e
nada, então fizemos esta barricada. Algumas pessoas foram agredidas e foram
para o hospital e também foram detidas pessoas que não tinham nenhum envolvimento
com a barricada.»
O Téla Nón não
conseguiu ouvir testemunhas nem a versão das forças da polícia.
Bendzaison Lima
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