Informação tem que
monitorizar acções do governo, diz Guilherme Santos
Teodoro Albano –
Voz da América
A ausência de uma
informação plural, contraditória e rigorosa nos meios de comunicação social
públicos é uma ameaça para a construção da democracia em Angola, admitiu no
Lubango o presidente do conselho directivo da Acção de Desenvolvimento Rural e
Ambiente, ADRA, Guilherme Santos.
Segundo Guilherme Santos, a consciência crítica que começa a haver no país em relação a alguns problemas sociais, deve passar para um nível de consciência organizativa onde na sua opinião os meios de informação públicos têm um papel relevante.
O desrespeito a lei e aos princípios deontológicos da parte dos meios de comunicação social públicos, condiciona segundo, Guilherme Santos, o exercício pleno da democracia.
“Eu não sou jornalista mas sei que o jornalismo tem o ABC deontológico e agir conforme a lei. O que está acontecer em Angola é que os órgãos de comunicação públicos não agem em conformidade destes dois pilares. E isto condiciona as escolhas e condiciona a cidadania. Penso que se Angola quer dar saltos do ponto de vista da promoção da democracia participativa é preciso libertar os órgãos de comunicação social para trabalhar com base na lei, naquilo que está previsto na constituição e na legislação ordinária, e com base no padrão deontológico do jornalismo,” disse.
A autocensura um dos métodos adoptados por alguns jornalistas na abordagem de determinados assuntos, por receio de perda do emprego, é condenada por Guilherme Santos, que na sua visão, a estratégia expõe a fraca qualidade e credibilidade do jornalista e do órgão que serve.
Sobre o alegado controlo que o poder impõe aos meios de informação públicos, Guilherme Santos, tem a seguinte opinião.
“Se há quem está interessado em controlar a informação também tem que ter consciência de que isto tem um efeito perverso. Haver uma informação plural faz bem a sociedade faz bem a humanidade é importante termos isto, ajuda a fazer aquilo que se chama a monitoria das políticas públicas das decisões das promessas, ajuda a escrutinar as pessoas que tomam conta do país, os governantes, mas não proporciona ganhos a longo prazo, proporciona ganhos a curto prazo para quem tem o poder,” acrescentou.
Segundo Guilherme Santos, a consciência crítica que começa a haver no país em relação a alguns problemas sociais, deve passar para um nível de consciência organizativa onde na sua opinião os meios de informação públicos têm um papel relevante.
O desrespeito a lei e aos princípios deontológicos da parte dos meios de comunicação social públicos, condiciona segundo, Guilherme Santos, o exercício pleno da democracia.
“Eu não sou jornalista mas sei que o jornalismo tem o ABC deontológico e agir conforme a lei. O que está acontecer em Angola é que os órgãos de comunicação públicos não agem em conformidade destes dois pilares. E isto condiciona as escolhas e condiciona a cidadania. Penso que se Angola quer dar saltos do ponto de vista da promoção da democracia participativa é preciso libertar os órgãos de comunicação social para trabalhar com base na lei, naquilo que está previsto na constituição e na legislação ordinária, e com base no padrão deontológico do jornalismo,” disse.
A autocensura um dos métodos adoptados por alguns jornalistas na abordagem de determinados assuntos, por receio de perda do emprego, é condenada por Guilherme Santos, que na sua visão, a estratégia expõe a fraca qualidade e credibilidade do jornalista e do órgão que serve.
Sobre o alegado controlo que o poder impõe aos meios de informação públicos, Guilherme Santos, tem a seguinte opinião.
“Se há quem está interessado em controlar a informação também tem que ter consciência de que isto tem um efeito perverso. Haver uma informação plural faz bem a sociedade faz bem a humanidade é importante termos isto, ajuda a fazer aquilo que se chama a monitoria das políticas públicas das decisões das promessas, ajuda a escrutinar as pessoas que tomam conta do país, os governantes, mas não proporciona ganhos a longo prazo, proporciona ganhos a curto prazo para quem tem o poder,” acrescentou.
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