domingo, 15 de setembro de 2013

Moçambique: Renamo reafirma interesse do seu líder em dialogar com Guebuza

 

O País (mz)
 
A Renamo considera “infundado e falacioso” o discurso segundo o qual Afonso Dhlakama não quer encon­trar-se com o Presidente da Repúbli­ca, Armando Guebuza. Para o maior partido da oposição, este encontro pode ser realizado em qualquer par­te do país.
 
Assim, a “perdiz” convocou a im­prensa, ontem, para reafirmar o in­teresse do seu líder Afonso Dhlaka­ma, em se encontrar com Armando Guebuza em qualquer parte do país. A Renamo reiterou que o Governo deve retirar os homens das Forças de Defesa e Segurança instalados em Gorongosa. “Como é que se escapa se ele tem uma equipa a tempo intei­ro, que discute todas as segundas-fei­ra, dias de folga do ministro Pache­co, com o Governo. Reafirmamos a predisposição do presidente Afonso Dhlakama, para se encontrar com o senhor Armando Guebuza, investi­do nos poderes de Chefe do Estado e Comandante em chefe das Forças de Defesa e Segurança de Moçam­bique”, disse o porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga.
 
Durante a conferência de impren­sa, o porta-voz de Afonso Dhlakama avançou que a expectativa da Rena­mo é que os dois signatários dêem prioridade aos aspectos que possam garantir a sobrevivência da democra­cia multipartidária, através de uma legislação eleitoral, fruto da experi­ência vivida em pleitos eleitorais an­teriores.
 
Fernando Mazanga, considera ain­da que uma das questões de maior re­levo para o encontro tem que ver com a questão da composição das Forças de Defesa e Segurança. “É chegado o momento de o Comandante em Chefe das Forças Armadas de Defesa e Segurança do nosso país explicar aos moçambicanos e ao mundo em geral, ao serviço de quem actua a PRM, as FADM e o SISE. Os moçam­bicanos que não estão ao serviço do partido no poder são molestados por estas forças, pelo que os dois digna­tários tem a responsabilidade de de­volver a tranquilidade e segurança, criando uma plataforma que garan­ta que ninguém será perseguido em razão da sua escolha política”, frisou.
 
A Renamo reconhece que Mapu­to, legalmente, é a capital do país, mas para tal não pode ser entendido como o único lugar que acolha even­tos de interesse nacional. “A provín­cia de Sofala constitui, neste momen­to, o lugar de maior segurança para o Presidente da República, pois, nos últimos meses, concentrou maior contingente das Forças de Defesa e Segurança. Assim, este lugar, em ter­mos de segurança para as duas indi­vidualidades é o mais privilegiado”.
 
Leia mais na edição impressa do «Jornal O País»
 
Leia mais em O País (mz)
 

Sem comentários:

Mais lidas da semana